terça-feira, 20 de outubro de 2015

O reator nuclear pré-histórico no Gabão, na África


Quando foi confirmado que o urânio parecia eliminação de reação nuclear, pesquisadores de todo o mundo viajaram para estudar o local, na república do Gabão (Damien Meyer/AFP/Getty Images)
Quando foi confirmado que o urânio parecia eliminação de reação nuclear, pesquisadores de todo o mundo viajaram para estudar o local, na república do Gabão (Damien Meyer/AFP/Getty Images)
É possível que um acidente geológico resultou em reatores nucleares ‘naturais’ melhores equipados do que os reatores existentes hoje? Na África, em uma montanha há rejeitos de urânio. Depósitos que sugerem a existência de uma civilização avançada hà 2 bilhões de anos atrás.
Chamado de ‘monstro atômico’, em todo o mundo não houve maior produtor de energia nuclear e mais eficiente. Paredes com ângulos inclinados, isolamento para o lixo nuclear e a melhor refrigeração que a engenharia poderia desenvolver. Ele tinha uma estrutura bem concebida que poderia tê-lo mantido para sempre. Assim, após o período da ‘grande destruição’, muitas civilizações posteriores tentaram explorar o que restava do ‘monstro’ para voltar aos dias de glória.
Mas o prédio foi muito dilapidado e o sistema de reciclagem de urânio já não funcionava. Finalmente, ao longo dos milênios, as paredes e os canais de refrigeração foram oxidados, corroídos e acabaram sendo confundidos com a montanha que antigamente os havia abrigado. Milhões de anos mais tarde, o único remanescente de uma tecnologia de construção que existia naquele lugar era o material empobrecido, o resto do reator estava irreconhecível.
Este cenário de ficção não poderia ter sido muito diferente do real, quando você considerar que para muitos cientistas a existência de um ‘reator nuclear no Gabão’, um depósito de urânio gigante encontrado na África na década de setenta, é um fenômeno que nunca poderia ter acontecido naturalmente.
A partir de uma idade aproximada de 2 bilhões de anos, Oklo mina na República do Gabão, saltou à luz internacional quando uma empresa francesa descobriu que seu urânio tinha sido extraído e utilizado.
Depois de analisar amostras da mina, os técnicos Tricastin Usina Nuclear descobriram que o mineral não seria bom para fins industriais. Suspeitando uma possível fraude por parte da empresa que exportava urânio , Tricastin Central decidiu investigar a razão das mostras de urânio normais serem aproximadamente 0,7% de material utilizável, enquanto que o Oklo apenas aproximados de 0,3% . Quando foi confirmado que o material parecia eliminação de reação nuclear, pesquisadores de todo o mundo viajaram para estudar o local.
Depois de uma exaustiva análise química e geológica, os cientistas por unanimidade chegaram a uma conclusão assustadora: as minas de urânio no Gabão não poderiam ter sido outra coisa além de um reator de 35 mil km², o qual iniciou o seu trabalho 2 bilhões de anos atrás e manteve-se em operação durante outros 500 mil anos.
Estes números assombrosos levaram muitos especialistas a quebrar suas cabeças pensando em uma possível explicação. Mas 40 anos depois, o caso das minas de Gabão ainda desperta-lhes as mesmas perguntas que tinham no início. O que ou quem estava usando a energia nuclear antes de qualquer civilização pisara na Terra? Como eles projetaram um complexo de reatores tão grande? Como foram mantidos em operação por tanto tempo?
A explicação implausível
Em um esforço para explicar a origem do reator, os cientistas se voltaram para uma velha teoria do químico japonês Kazuo Kuroda, que anos antes tinha sido ridicularizada depois de postular sua teoria.
Kuroda disse que uma reação nuclear poderia ocorrer sem que a mão do homem intervenha e que a natureza dê uma série de condições essenciais: um depósito de urânio no tamanho certo, um mineral com uma alta proporção de urânio físsil, um elemento que age como moderador na ausência de partículas dissolvidas que impedem a reação.
Mas, três das condições de Kuroda eram altamente improváveis. Ainda mais difícil de explicar era como uma reação nuclear natural poderia ter permanecido equilibrada, sem que o núcleo de urânio fosse extinto ou derretesse durante o período de cerca de 500 mil anos. Por esta razão, os cientistas adicionaram à hipótese de Kuroda um fator final: um ocasional sistema geológico que permitia a entrada de água para os depósitos e da saída do vapor de reação.
Estima-se que hà muitos milhões de anos, a proporção de urânio físsil na natureza foi muito mais elevada (cerca de 3% do minério), um evento chave para que a reação suposta possa ter ocorrido. Com base nesse fator, os cientistas propuseram que a cada três horas os depósitos de urânio poderiam ter sido espontaneamente ativados quando inundados com água filtrada as rachaduras, gerando calor e se apagando quando a água, que atuava como moderadora, se evaporava completamente.
No entanto, a teoria de Kuroda, a água necessária deveria ter uma boa relação de deutério (água pesada) e deveria estar ausente de qualquer partícula que poderia parar os nêutrons na reação. Poderia água que escoa através das rochas ter essas condições tão excepcionais? Poderia estar na natureza um líquido, que hoje requer um processo de produção elaborado?
Engenharia avançada
Após uma série de análise geológica, os pesquisadores descobriram que o reator Oklo ainda manteve uma última surpresa: Os ‘depósitos’ de resíduos adotaram uma disposição tal que apesar de ter passado milhões de anos, a radioatividade não havia escapado fora da mina. Na verdade, foi calculado que o impacto térmico de reatores operacionais não devem ter passado de uma gama de mais de 40 metros. Cientistas reconhecem a inabilidade de um sistema de resíduo emular tão eficiente. O reator ainda é estudado de modo a conceber novas tecnologias baseadas na sua estrutura.
Resumindo, o gigante reator no Gabão foi o melhor já concebido em relação a qualquer reator moderno.
Assim, mesmo que a teoria dos ‘reatores naturais’ seja agora a mais difundida no meio acadêmico, no local de Oklo hà muitas perguntas que ainda aguardam sem serem respondidas.
Por que o urânio foi encontrado em depósitos bem delimitados e não por acaso dispersos em toda a Terra? Por que esse fenômeno ocorreu apenas na África e não em outras partes do mundo? Pode coincidentemente as paredes de uma mina formar um desenho de tal modo que nenhuma radioatividade possa migrar para fora da mesma? Mas, acima de tudo, o que exatamente aconteceu no Gabão 2 bilhões de anos atrás?
Via https://www.epochtimes.com.br/

quinta-feira, 15 de outubro de 2015

Cinco evidências de que vivemos em uma simulação


Desde que o filósofo e matemático Nick Bostron sugeriu em 2003 que o universo poderia ser uma simulação produzida algum supercomputador quântico alienígena, físicos, matemáticos e astrofísicos vem procurando evidências  dessa hipótese. O “Cinegnose” vai resumir as atuais cinco principais evidências: O Princípio Antrópico e o Paradoxo de Fermi, Mecânica Quântica e Modelagem da Simulação, Universo Pixelado, Falhas na Matrix, Raios Cósmicos e a Grade da Simulação. Uma discussão à primeira vista delirante, mas que envolve lógica e números. E, claro, a inspiração do imaginário cinematográfico dos filmes gnósticos. Uma discussão que pode resultar em profundas consequências espirituais e religiosas nas nossas vidas.

Há milênios filósofos como Platão especulam que a vida como a conhecemos talvez não seja real. Com o advento da era da computação, essa ideia ganhou um novo impulso, principalmente quando a cultura pop passou a debruçar-se sobre o tema chegando ao imaginário cinematográfico em filmes como A Origem, Dark City, 13o Andar e a trilogia Matrix dos Wachowski.

Em duas postagens anteriores o Cinegnose desenvolveu esse argumento do Universo como simulação computacional finita a partir de pesquisas da Universidade de Bonn, Alemanha, onde uma equipe de cientistas tenta substituir a ideia de espaço-tempo contínuo pela busca de uma “assinatura cósmica”: minúsculos espaços cúbicos parecidos com grades – pixels? – sobre isso clique aqui.

Ao mesmo tempo, o pesquisador da NASA Richard Terrile, baseado na chamada Lei de Moore ( que sustenta que os computadores duplicam sua capacidade a cada dois anos), levam a sério a possibilidade de que o Universo possa ser alguma espécie de game em um computador cósmico. E a principal evidência é que nós também procuramos repetir isso por meio de meta-simulações como games e mundos virtuais como o Second Life.

Parece que quem começou toda essa especulação filosófica nesse início de século foi o filósofo e matemático da Universidade de Oxford, Nick Bostrom, que criou o conceito de “substrato independente”: consciência e inteligência poderiam se manifestar por meio de diversos suportes, entre eles um supercomputador senciente que conteria toda a simulação cósmica. Em outras palavras, seríamos todos partes de uma versão de um role-playing cósmico como umWorld of Warcraft – sobre isso clique aqui

Nos últimos anos essa hipótese vem sendo levada a sério em artigos de revistas como a New Scientist e diversos blogues pessoais de físicos, filósofos e cientistas. Em todos eles há uma tentativa de reunir evidências para resolver mistérios e paradoxos a partir da analogia com o funcionamento de um computador digital, seja no mundo da mecânica quântica, seja nas nossas observações empíricas do dia-a-dia: realidade pixelada, os paradoxos das ondas quânticas, falhas no contínuo da realidade (déjà vu, fantasmas, fenômenos sobrenaturais), princípio antrópico, paradoxo de Fermi etc.

O Cinegnose vai reunir cinco principais evidências que reforçariam a hipótese de que o Universo poderia ser uma simulação computacional. Evidências que parecem trazer de volta as milenares mitologias gnósticas em torna da suspeita da ilusão da realidade.

Mas o Cinegnose vai além: quais as possíveis implicações religiosas e espirituais se levarmos essas evidências às últimas consequências?

1. O Princípio Antrópico e o Paradoxo de Fermi


É surpreendente que existam seres humanos. Para que a vida começasse nesse planeta foi necessário que todos os fatores resultassem em uma feliz coincidência: a distância perfeita do Sol, a atmosfera com a composição correta e a força da gravidade na medida exata.

Embora possa haver muitos outros planetas com essas condições, a felicidade do surgimento da vida na Terra se torna ainda mais impressionante ampliando a perspectiva para além do nosso planeta. Se algum fator cósmico como a energia escura fosse um pouco mais forte, a vida não existiria.

Daí vem a questão do princípio antrópico: Por que essas condições convergiram de forma tão perfeita para nós? A explicação lógica seria de que as condições foram deliberadamente criadas com a intenção de dar-nos vida. Cada fator teria sido convenientemente criada em algum vasto experimento. Os fatores foram apenas programados no Universo e a simulação foi iniciada.

Esse princípio se ligaria ao chamado Paradoxo de Fermi (o primeiro físico a controlar a reação nuclear) que poderia ser resumido em uma simples pergunta formulada pelo físico na década de 1960: “onde está todo mundo?” – haveria uma contradição entre o nosso crescente conhecimento do Universo e a ausência de contato com qualquer forma de vida existente em algum outro ponto do cosmos.

Com bilhões de outras galáxias lá fora, muitas delas bilhões de anos mais velhas que a nossa, pelos menos uma não poderia ter dominado as viagens espaciais?

Uma resposta seria a possibilidade da existência de multiversos – sim, haveria outras formas de vida, porém em outros universos paralelos, cada um ignorando os demais. Um argumento que reforça a hipótese da simulação – o nosso universo seria mais uma simulação dentro de outras simulações. Todas isoladas, cada qual em sua prisão virtual. Será que talvez o objetivo desses role play games seria testar os efeitos do ego sobre a civilização?

2. Mecânica Quântica e a modelagem da simulação


Um argumento contra a hipótese da simulação é que um computador com tal capacidade de processamento e renderização da realidade seria impossível. Para além do argumento de que os computadores atuais certamente seriam impensáveis há 100 anos, há uma solução mais interessante confirmada pela própria mecânica quântica – o computador simula unicamente o que ele precisa. Isso é algo que realmente acontece em games de computadores atuais.

Não seria necessário para esse supercomputador modelar toda a realidade a um nível que a simulação fosse indistinguível da realidade. Apenas os elementos observados precisam ser modelados a um nível de resolução que coincida com as limitações da nossa observação ou aos nossos instrumentos de medida. Um programa poderia fazer isso dinamicamente gerando resoluções incrementais de vários componentes conforme seja necessário, tal como quando colocamos um objeto em um microscópio. Talvez a simulação cósmica seja muito menor do que imaginamos.

 Isso esclareceria alguns paradoxos da mecânica quântica como o porquê do estado quântico ser digital, bem diferente da concepção contínua e analógico do espaço-tempo. Ou ainda o chamado “efeito do observador” e a noção de “entrelaçamento quântico”.

No paradoxo do observador, uma partícula subatômica é uma onda de probabilidade onde diversas realidades ou alternativas coexistem simultaneamente. Somente quando observamos a partícula ela “decai” (decoerência) entrando em colapso a função de onda estabelecendo-se as propriedades do objeto.

Em 2008 o Instituto de Ótica Quântica e Informação Quântica (IQOQI) em Viena determinou a uma certeza de 80 ordens de grandeza que a realidade objetiva não existiria por si só, passando somente a existir quando conscientemente observada.

3. O universo pixelado


Se a simulação estiver sendo realizada nesse momento por um computador quântico, o universo não seria contínuo e dotado de uma resolução infinita: ele seria digital e fundamentalmente composto por informações.

Em 2008 o GEO 600, detector de ondas gravitacionais em Hannover, Alemanha, captou um sinal anômalo sugerindo que o espaço-tempo é pixelado. É exatamente o que seria esperado de um universo “holográfico” onde a realidade 3D é na verdade uma projeção de informação codificada na superfície dimensional na fronteira do Universo (New Scientist, janeiro de 2009, p. 24).

Vivemos em um mundo real. Pensamos que aqui não há pixels e que podemos nos mover de uma forma contínua de um ponto para outro. Não somos seres digitalizados, pensamos: somos seres analógicos que vivem em um mundo fluido sem a pixelização de uma tela de computador.

Mas a mecânica quântica parece comprovar o contrário na alta resolução do mundo das partículas subatômicas. É como se nos movêssemos tão rápido em um moderno game de computador que superássemos a capacidade da placa gráfica em renderizar os cenários: confrontamo-nos com paradoxos, ondas pixeladas, pedaços de quantum binários sim/não.

Para essa evidência a capacidade de resolução de qualquer programa seria análoga à resolução espacial da nossa realidade simulada, apenas em um nível diferente.

4. Falhas na Matrix


Mas até mesmo simulações avançadas podem ter falhas, certo? Na clássica trilogia Matrix dos Wachowski é apresentado um exemplo do de ja vu como uma falha na simulação: quando algo parece inexplicavelmente familiar, a simulação poderia estar “pulando”, como em um CD riscado. Matrix sugere que essas falhas poderiam ser também representadas por insônias e desordens mentais como a esquizofrenia.

Para essa teoria, elementos sobrenaturais como fantasmas ou milagres também poderiam ser falhas. As pessoas realmente testemunhariam esses fenômenos devido a erros no código da simulação.

Mas mesmo para um supercomputador cósmico, memória, velocidade de modelagem da realidade e a resolução poderiam ser cruciais. Sem falar na possibilidade de podermos descobrir a natureza simulada do universo, já que ingressamos na era da meta-simulação com os games e os diversos mundos simulados oferecidos online na Internet.

Por isso o esquecimento e a morte seriam cruciais para a simulação – permitiria a reinicialização de cada “personagem” da simulação garantido sempre espaço para novas memórias – religiões chamam isso de “reencarnação”.

Mas, assim como nos computadores onde os arquivos nunca são deletados completamente do HD permanecendo rastros por um certo tempo, as memórias passadas podem retornar, criando déjà vus. Em vida, o sono cumpriria esse papel: o do esquecimento. E a insônia seria a luta do “personagem” da simulação contra esse recorrente mal estar.

Além de Matrix, filmes gnósticos como Dark City exploraram esse tema: em um mundo simulado criado por demiurgos alienígenas, durante o sono dos humanos a simulação é reparada e as identidades são trocadas mantendo todos em um perpétuo estado de esquecimento. Até o protagonista despertar no meio de uma dessas trocas e despertar para uma sinistra realidade.

5. Raios Cósmicos e a grade da simulação


Se estamos vivendo em um simulador, esperaríamos encontrar evidencias que poderíamos encontrar as bordas do universo observável. Pelo menos é o que a equipe de Silas Beane da Universidade de Bonn procuram encontrar em seu cálculos publicados em um artigo publicado na arXiv.org – Cornell University Library -"Contraints on the Universe as a Numerical Simulation".

As partículas cósmicas voam através do Universo, perdem a energia e mudam de direção e se espalham através de um espectro de valores de energia. Há um limite conhecido para a quantidade de energia que essas partículas possuem, porém Beane e sua equipe calcularam que essa queda no espectro de energia é consistente com a ideia de uma espécie de limite do Universo.

A investigação sobre a forma de dispersão dessas partículas poderia revelar não somente as fronteiras da simulação mas também a estrutura da simulação em grade ou “treliça”.

Como a hipótese da simulação afeta nossas vidas


a) Deus é um programador? – Deus é um programador de óculos debruçado sobre um teclado? Será que o Divino Programador codificou dentro de nós o desejo de adorá-lo, parte fundamental nas religiões? Certamente essa concepção digital de Deus aproxima-se da noção de Demiurgo do Gnosticismo – de um lado quer que o adoremos, mas do outro esconde a verdadeira natureza do fenômeno religioso: esquecimento da simulação que nos aprisiona.

b) O que há fora da simulação? – mais um ponto de contato com o Gnosticismo. Há milênios os gnósticos rejeitam esse mundo como “falso” por ser uma “cópia imperfeita do Pleroma”, a Plenitude que existiria fora dos limites desse Cosmos. Porém, a hipótese da simulação esquece de um elemento vital da concepção humana gnóstica: se por um lado temos algo que nos codifica e aprisiona, por outro temos a “fagulha de Luz”, impulso espiritual ouviria o chamado lá de fora da simulação.

Algo como o impulso de Truman em fugir de Seaheaven em Truman Show ou das entidades sencientes em 13o Andar que constroem meta-simulações até descobrirem que eles próprios estão vivendo em uma espécie de cebola cósmica, com diversos mundos simulados sobrepondo-se.


c) Reinterpretação dos fenômenos espirituais, religiosos e psíquicos – Se aceitarmos a hipótese da simulação, fenômenos espirituais e religiosos como a crença em um Deus Divino como um bondoso criador e os fenômenos espirituais como metapsíquicos ou etéreos deverão ser reconsiderados. Como sintomas de falhas na Matrix poderiam rastros de memórias deletadas nos seguindo, sejam fantasmas, arquétipos ou, na psicanálise, traumas.

Fala-se na Parapsicologia que fantasmas poderiam ser projeções de certos ambientes saturados de energia psíquica que dada a certas condições “materializam-se” de forma efêmera.

O fato é que as religiões e crenças esotéricas poderiam ser racionalizações codificadas na simulação para promover o esquecimento, tornando a simulação menos “pesada” em termos de informações.


d) Não persiga coisa materiais – pode parecer piegas, mas não fique tão obcecado por dinheiro e riqueza. Em primeiro lugar, nem mesmo são coisas materiais. Você está vivendo em uma simulação tão irreal quanto aquele velho jogo de computador de 8 bits do Atari. A obsessão em ganhar dinheiro nessa simulação seria tão insensato quanto coletar moedas de ouro em um role-playing game qualquer de computador.

Via http://cinegnose.blogspot.com.br/

quinta-feira, 1 de outubro de 2015

Tratado impede que jipe-robô Curiosity investigue água em Marte

Embora esteja próximo de algumas das possíveis fontes de água detectadas na superfície marciana, um tratado internacional impede que qualquer sonda se aproxime delas, o que torna a inspeção direta dos locais um problema de difícil solução.
Jipe Curiosity
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Desde que a NASA anunciou a possível presença de "água úmida" na superfície de Marte, diversas possibilidades passaram a ser levantadas para que se possa de fato "testar" essa água diretamente, principalmente sobre a sua origem.
No entanto, essa pesquisa direta não é tão simples assim e o motivo não é a falta de tecnologia ou os custos para sua execução. O problema está em um tratado da ONU (Organização das Nações Unidas) assinado em 1967 (inclusive pelo Brasil), que determina as políticas relativas à exploração espacial da Lua e de outros planetas.
Atualmente, o jipe-robô Curiosity está a menos de 50 km de distância de uma das fontes de "água úmida" recém-detectadas.

No entanto, para chegar até Marte o robô precisou viajar 225 milhões de quilômetros e neste trajeto pode ter sido contaminado por todo o tipo de partícula ou até mesmo micróbios, o que o torna possivelmente "sujo", violando o artigo IX do Tratado de Exploração Espacial.

Esse artigo diz, de modo simplificado, que os signatários do tratado devem realizar os estudos na Lua e nos corpos celestes com extremo cuidado, de modo a evitar a sua nociva contaminação e também possíveis alterações prejudiciais no ambiente da Terra, que possa ser resultante da introdução de substâncias extraterrestres.
Como se sabe, antes de partir rumo a outros planetas as naves são submetidas a intensas sessões de esterilização, mas nenhuma delas no grau necessário para a exploração da água no Planeta vermelho.
De acordo com Rich Zurek, cientista-chefe da Nasa para as missões a Marte, nenhum dos robôs atualmente em atividade no solo marciano está esterilizado no grau necessário para se aproximar da área onde o líquido possa estar presente.
Segundo o astrobiólogo Malcolm Walter, a Nasa e outras agências tem condições plenas de esterilizar em 100% qualquer objeto, mas a quantidade de radiação necessária é tão grande que fatalmente danificaria os instrumentos eletrônicos a bordo de uma nave.
"De modo a esterilizar 100% deve-se usar poderosas radiações ionizantes ou então calor intenso, mas ambos danificariam os instrumentos. Não é nada fácil fazer isso", explicou Walter.

Então, como fazer?
Como amplamente divulgado, a NASA tem planos de enviar seres humanos a Marte em 2030, então talvez esses astronautas possam ver com seus próprios olhos a "água úmida" correndo em ranhuras marcianas.

Outra possibilidade seria o envio de robôs capazes de construir, lá em Marte, outros robôs livres de contaminação. Essa possibilidade não é tão utópica como parece, já que a NASA vem desenvolvendo robôs capazes de imprimir estruturas em 3D, que poderiam ser usadas no planeta.
Até lá, tanto o Curiosity como o Opportunity terão que se conformar com a pouca higiene e manterem-se bem longe da água.

Em outras palavras, nada de banho, por enquanto.

Via www.Apolo11.com

segunda-feira, 28 de setembro de 2015

O PENSAMENTO CONTROLA O AMBIENTE? OU O AMBIENTE CONTROLA O PENSAMENTO?

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A maneira como você pensa e a maneira como você sente produz o ESTADO DE SER. O que você pensou hoje? São cerca de 60.000 a 70.000 pensamentos por dia. Uau!!! Cada pensamento é capaz de produzir uma informação. Agora, de onde nascem os pensamentos?  Ou melhor, quem ou o que está “estimulando” o surgimento de um pensamento? Por enquanto, vamos ficar com o ambiente e a luz. Você está conectado com o seu ambiente. O cérebro permite essa conexão. O cérebro tem “fome” por informação e está prepado para isso. Os sentidos (visão, audição, tato, paladar e olfato) conectam o cérebro com o ambiente. No caso da visão, a luz proveniente do ambiente estimula a retina e essa transforma esse estímulo em informação elétrica (potencial de ação) que leva essa informação ao cérebro. Está feito! Um estímulo do ambiente provoca o surgimento de um pensamento. Uma modificação interna chama a atenção para algo fora de você. Você está percebendo o mundo. Você é o sujeito da ação de perceber o mundo. A potencialidade de um pensamento concretiza-se em química no cérebro com os neurotransmissores em ação. A mente é o cérebro em ação. Para onde você direciona sua atenção é para onde vai sua energia.
Em que você está colocando sua energia? Onde você está colocando sua atenção? Em que, no ambiente externo, está a sua energia/atenção? Quais os vínculos que você está criando com 0 ambiente? Quais as identificações que você está criando com os objetos externos? Facebook? Computador? Casamento? Crianças? Animal Doméstico? Chefe? Colegas de trabalho? Contas para pagar? Televisão? Livros? Vizinhos? Governo? Para onde está indo sua atenção? Para onde está indo sua energia? Todas as vezes que você cria um vínculo com algo fora de você um pouco da sua energia é compartilhada. Igual, por analogia, quando um átomo de oxigênio liga-se a outro átomo de oxigênio compartilhando energia (elétrons) para formar a molécula de O2. Com toda a sua atenção no ambiente fora de você, há tempo para você prestar atenção dentro de você? Prestar atenção em seus pensamentos? Prestar atenção em seus sentimentos? Acredito que não. Tudo esta em programação automática. “Rodamos” essa programação feita há alguns anos. Difícil mudar essa programação? Como a nossa atenção está fora de nós, não conseguimos identificar os vínculos entre pensamentos, ações e sentimentos. Estamos sendo nós mesmos. Para mudar, para realmente mudar, precisamos nos tornar “alguem” a mais do que somos hoje. Precisamos nos tornar familiar com os aspectos não conscientes dentro de nós. Descobrir essa programação automática. Preciso explicar a vocês como fazer isso. Vamos devagar com as informações.
Como vimos no post anterior, nosso cérebro está conectado com o ambiente. Cérebro e ambiente conectados. Pensamento e ambiente conectados. O cérebro “grava” as informações do ambiente. Aqui cabe uma pergunta: O pensamento controla o ambiente ou o ambiente controla o pensamento? O ambiente, segundo os estudos da genética, é capaz de sinalizar nossos genes e, inclusive, o consideram (o ambiente) como uma das causas de doenças. Como será que ocorre esse processo de sinalização? Um ambiente adverso provoca uma alteração interna. O cérebro conectado ao ambiente através dos sentidos altera-se internamente. Uma sequência de neurônios, um padrão de disparo entre as sinapses, uma combinação específica produz uma química específica (neurotransmissores) que estimula o “segundo andar” cerebral (cérebro límbico) a liberar neuropeptídeos que, por sua vez, informam ao corpo através de centros hormonais (circulação sanguínea) e tronco cerebral (sistema nervoso autonomo). Esta feita a alteração interna. O ambiente estimulou essa alteração. É essa química produzida pelo pensamento que irá sinalizar os genes a produzirem aquilo que fazem de melhor: sintetizar proteínas. O ambiente permite surgir um pensamento, que produz uma experiência que , por sua vez, provoca uma emoção/sentimento (que possui um “teor” informacional, uma determinada energia de informação) que sinaliza nossos genes. Esses sintetizam proteínas que permitem o funcionamento da vida. Esse processo é o ambiente controlando nossos pensamentos. Essa é a lei de causa e efeito newtoniana. Algo externo a mim “causa” um “efeito” dentro de mim. Isso é tudo? Hummmmm. Isso é parte da equação, mas não é a equação completa. Vocês acreditam, em algum nível, que o seu pensamento pode “causar” um “efeito” na sua vida, fora de você?
Na mecânica newtoniana podemos afirmar que o ambiente provoca uma alteração interna. O pensamento conduz a formação de uma emoção que, por sua vez, chama a atenção para o que está acontecendo no externo. O que está acontecendo fora de mim? Esse “chamar a atenção” faz a a nossa atenção” voltar-se para o “externo”. É a clássica lei de causa e efeito. O ambiente controla o pensamento. Dessa maneira, estamos reagindo ao ambiente e não temos nenhuma chance de modificá-lo ou controlá-lo. Somos vítimas daquilo que está fora de nós. Isso acontece quando estamos identificados com o ambiente. Quando colocamos nossa energia (atenção) no externo. A rotina provoca isso. Fazer as mesma coisas todos os dias, repetidas vezes, provoca os mesmos tipos de pensamentos, as mesmas escolhas, as mesmas experiências, as mesmas emoções/sentimentos que irão sinalizar os genes a trabalharem da mesma forma. Dessa maneira está traçado o seu destino genético. A rotina faz 0 cérebro pensante dormir e o corpo (nossa mente subconsciente) assume o comando. O corpo, com seus programas automáticos, conquistados naquela sequência pensar-fazer-ser assume a maestria. Ele foi ensinado a fazer isso. Passamos a acreditar que o ambiente controla nossos pensamentos. O cérebro não muda. Todos os dias produzimos as mesmas coisas baseadas nas mesmas informações passadas. Não consigo “criar”nada novo. O ambiente não muda, meu cérebro também não muda. Houve uma identificação com o ambiente. Pensamos “dentro da caixa”. Pensamos apenas com aquilo que é conhecido. Criamos o mesmo todos os dias, perdemos a noção da habilidade inata de criatividade. Criamos reações emocionais ao ambiente. Aqui está uma compreensão importante no processo de transformação: reações emocionais. Percebam que elas estão sempre no passado. Você memoriza emoções da mesma forma que memoriza conhecimento. As vezes insistimos em trazer o passado todos os dias em nossas vidas. É o passado que não passa.
Com a nova visão quântica da realidade, podemos retomar a criatividade hibernada e voltarmos a tentar criar um futuro melhor para todos nós. Será que podemos? Será que meu cérebro permite eu pensar em algo antes desse algo acontecer e eu sentir como se já estivesse acontencendo? A neurociência afirma que é totalmente possível. O cerebro não diferencia uma experiência que já aconteceu de uma experiência que esta acabando de acontecer e de outra que ainda vai acontecer. A química produzida em qualquer uma dessas três situações é a mesma. A sequência de redes neurais disparadas em qualquer um dos processos é a mesma. Olha que conhecimento fantástico?! Nosso cérebro não diferencia realidade de imaginação. Essa compreensão é muito importante.
Isso permite sinalizar nossos genes de uma forma diferente. Criarmos uma vida diferente. Irmos além do ambiente, isto é, superarmos nosso ambiente ou de outra forma, sermos maiores que nosso ambiente. Pensar diferente, aprender algo novo, produz uma alteração na sequência de disparos neuronais, cria uma nova conexão cerebral, produz uma nova química cerebral, possibilita uma nova escolha, uma nova esxperiência e uma nova emoção/sentimento que, por sua vez, produzirá uma nova informação aos genes. Uma modificação interna é capaz de literalmente causar um efeito no externo. Com essa nova visão, você cria a sua própria realidade. Uma visão de mundo mais ampla, mais abrangente. Por que esse raciocínio é importante? A lei de causa e efeito newtoniana funciona, mas não inclui tudo em sua equação. Uma alteração dentro de mim é capaz de provocar um resultado fora de mim? Isso é possível? A neurociência afirma que isso é totalmente possível. Como acontece esse processo? As vezes é difícil mudar o ambiente externo, mas é totalmente possível mudar o que esta dentro de nós. Mudando o que está dentro de nós “causa” um “efeito” fora de nós. Temos o Lobo Frontal que torna tudo isso possível. O pensamento controla o ambiente. O pensamento sinaliza os genes. Vamos aprofundar esse processo. Estão comigo ainda? Momento para a água! Podem ir beber água refletindo sobre as informações. Retome a leitura em seguida.
Vamos adiante? Estão comigo?
A maneira como eu penso e maneira como eu sinto, repetidas vezes, produz o que chamamos de Estado de Ser. O Estado de Ser “transmite” a sua energia para o campo quântico. É a sua assinatura energética. É a maneira como estabelecemos essa comunicação. O campo quântico responde de forma inteligente “produzindo” as mesmas infomações que você está transmitindo. O campo quântico possui quantas possibilidades? Infinitas. O que estou “transmitindo”? Qual o “teor energético da minha informação ao campo quântico? Alegria? Tristeza? Sofrimento? Culpa? Gratidão? Ressentimento? Ternura? Amor? Ódio? Raiva? Admiração pela vida? Todo esse teor informacional carrega uma energia. Todas essas informações tem um correspondente químico (moléculas da emoção – ligante/receptor). A circulação dessa energia (informação) chegam as células e informam (sinalizam) os genes. Agora os genes sabem o que fazer. Perceberam a importância do pensamento? Perceberam a potencialidade que temos em nossas mãos? Perceberam que estamos cada vez mais valorizando os aspectos internos com sendo absolutamente reais e participantes da nossa realidade? Perceberam? A maneira como eu penso pode sim provocar algum efeito em minha vida. Pode, inclusive, mudar o meu corpo (produzindo proteínas saudáveis). Pode superar o ambiente por mais adverso que ele possa ser e pode também superar o tempo. Ir além do tempo.
Terá continuação…
Abraços fraternos
Dr Milton Moura

terça-feira, 22 de setembro de 2015

Em fotos: A vida dos trabalhadores dos esgotos de Mumbai, na Índia

Da BBC

Trabalhadores descem ao 'inferno' nos esgotos de Mumbai, na Índia, para manter a superfície limpa (Foto: Sudharak Olwe)Trabalhadores descem ao 'inferno' nos esgotos de Mumbai, na Índia, para manter a superfície limpa (Foto: Sudharak Olwe) 

Via :http://g1.globo.com/

Gigantesca, cidade mantém cerca de 30 mil pessoas vivendo no lixo, em condições quase subumanas; todas são de casta considerada 'inferior'.

 

 

Mumbai, na Índia, tem cerca de 30 mil funcionários de conservação, também conhecidos como varredores, que vivem uma rotina de trabalho intensa e insalubre – para não dizer infernal.
O fotógrafo Sudharak Olwe registrou a vida dessas pessoas, que passam seus dias nos esgotos e no meio do lixo para manter a cidade limpa.
Confira as imagens:

 Todos os varredores pertencem à casta dos dalits, antes conhecidos como intocáveis. Eles coletam o lixo, varrem as ruas, limpam calhas, enchem e esvaziam caminhões e atuam nos aterros  (Foto: Sudharak Olwe)Todos os varredores pertencem à casta dos dalits, antes conhecidos como intocáveis. Eles coletam o lixo, varrem as ruas, limpam calhas, enchem e esvaziam caminhões e atuam nos aterros (Foto: Sudharak Olwe)
Essas pessoas muitas vezes têm de descer às galerias de drenagem de águas – algumas são tão profundas que poderiam acomodar um ônibus de dois andares. Depois de emergir, o trabalhador pode levar horas para se 'recuperar'. O trabalho não requer habilidades especiais, apenas um par de braços e pernas e a coragem de descer o que para muitos seria o 'inferno' (Foto: Sudharak Olwe)Essas pessoas muitas vezes têm de descer às galerias de drenagem de águas – algumas são tão profundas que poderiam acomodar um ônibus de dois andares. Depois de emergir, o trabalhador pode levar horas para se 'recuperar'. O trabalho não requer habilidades especiais, apenas um par de braços e pernas e a coragem de descer o que para muitos seria o 'inferno' (Foto: Sudharak Olwe)
Parmar usa uma pesada vassoura de madeira para limpar essa escadaria – para fazer uma pequena pilha com as minúsculas folhas que tira dos degraus são necessárias de 30 a 40 passadas. E esse trabalho tem de ser feito bem rápido, antes que as folhas sejam espalhadas pelo vento (Foto: Sudharak Olwe)Parmar usa uma pesada vassoura de madeira para limpar essa escadaria – para fazer uma pequena pilha com as minúsculas folhas que tira dos degraus são necessárias de 30 a 40 passadas. E esse trabalho tem de ser feito bem rápido, antes que as folhas sejam espalhadas pelo vento (Foto: Sudharak Olwe)
O material que esses trabalhadores removem inclui carcaças de animais, restos de comida, fios de aço, lixo hospitalar, pedaços pontiagudos de vigas de madeira, pedras, vidro quebrado e até lâminas (Foto: Sudharak Olwe)O material que esses trabalhadores removem inclui carcaças de animais, restos de comida, fios de aço, lixo hospitalar, pedaços pontiagudos de vigas de madeira, pedras, vidro quebrado e até lâminas (Foto: Sudharak Olwe)
A remoção é um trabalho árduo e as ferramentas para isso são primitivas: as mãos são usadas para levantar o lixo e os ombros, para carregá-lo. Jadhav, que atua nessa função há vários anos, não gosta de falar sobre seu trabalho. Há cicatrizes em seus ombros, provocadas pelas varas de madeira. Questionado sobre dores, ele acena com a cabeça (Foto: Sudharak Olwe)A remoção é um trabalho árduo e as ferramentas para isso são primitivas: as mãos são usadas para levantar o lixo e os ombros, para carregá-lo. Jadhav, que atua nessa função há vários anos, não gosta de falar sobre seu trabalho. Há cicatrizes em seus ombros, provocadas pelas varas de madeira. Questionado sobre dores, ele acena com a cabeça (Foto: Sudharak Olwe)
Há quatro aterros situados nos extremos leste e oeste da cidade – todos com a capacidade já esgotada. Nenhum deles tem uma cantina ou ao menos um pequeno quarto onde os trabalhadores possam trocar de roupa ou apenas sentar para descansar durante uma pausa (Foto: Sudharak Olwe)Há quatro aterros situados nos extremos leste e oeste da cidade – todos com a capacidade já esgotada. Nenhum deles tem uma cantina ou ao menos um pequeno quarto onde os trabalhadores possam trocar de roupa ou apenas sentar para descansar durante uma pausa (Foto: Sudharak Olwe)
Um 'benefício' do trabalho é o direito a uma pequena casa, mas muitasacabamtendodeserdivididas entre duas ou mais famílias. Uma linha no chão divide o 'território' de cada uma delas (Foto: Sudharak Olwe)Um 'benefício' do trabalho é o direito a uma pequena casa, mas muitas acabam tendo de ser divididas entre duas ou mais famílias. Uma linha no chão divide o 'território' de cada uma delas (Foto: Sudharak Olwe)
A mulher de Hiraman, que se recusou a ser fotografada, está furiosa porque, segundo diz, ovarredor dá a ela apenas 150 rúpias (R$ 9) mensais para manter a casa. Quando esse registro foi feito, ameaçava deixá-lo – ele a mandava se calar. Hiraman está visivelmente esgotado e é improvável que viva por muito tempo. Se morrer, ela será considerada um 'caso digno de pena' e herdará seu trabalho (Foto: Sudharak Olwe)A mulher de Hiraman, que se recusou a ser fotografada, está furiosa porque, segundo diz, o varredor dá a ela apenas 150 rúpias (R$ 9) mensais para manter a casa. Quando esse registro foi feito, ameaçava deixá-lo – ele a mandava se calar. Hiraman está visivelmente esgotado e é improvável que viva por muito tempo. Se morrer, ela será considerada um 'caso digno de pena' e herdará seu trabalho (Foto: Sudharak Olwe)