sábado, 25 de janeiro de 2014

A Ameaça Alienígena – Parte 6 (sinistro)

Posted by on January 25, 2014
 

A Ameaça Alienígena, um relatório Secreto dos Objetivos e os planos dos Alienígenas. Livro de David M. Jacobs.
  • Por que os óvnis não aterrissam no gramado da Casa Branca?
  • Por que os tripulantes alienígenas não saltam e dizem: “Leve-me ao seu chefe?”
  • Por que eles não fazem contato formal?
Essas questões óbvias, que as pessoas têm levantado durante anos, merecem estudo cuidadoso. Entretanto, as próprias questões são problemáticas, porque são baseadas na presunção de que os aliens desejam tornar-se conhecidos, estabelecer contatos com os seres humanos e falar com os nossos líderes. Esta presunção é incorreta. As provas em torno dos óvnis e do fenômeno de abdução indicam fortemente não a transparência, mas o segredo como um objetivo crucial.
Edição e imagens:  Thoth3126@gmail.com
A Ameaça Alienígena – Relatório Secreto, Objetivo e os planos dos Alienígenas. Livro de David M. Jacobs.
Capítulo 6 - Por que eles são secretos
Por que os alienígenas desejam manter os óvnis e o fenômeno de abdução em segredo? O segredo beneficia os alienígenas e confunde os seres humanos. Ele esconde os fatos e dá margem a especulações infundadas. É o responsável por um debate prolongado e rancoroso entre os favoráveis e os contrários à legitimidade do fenômeno. O segredo também tem uma influência negativa muito forte sobre os abduzidos. Faz com que tanto eles quanto o público questionem a sua sanidade. Sem o segredo não existiria nenhuma controvérsia sobre os óvnis e a abdução.
Todavia, milhões de pessoas no mundo inteiro têm observado os óvnis. Numerosas fotografias, filmes e vídeos dos óvnis têm passado pelo teste da análise científica. Os traços no radar têm sido provas por muitos anos. Como podemos reconciliar tantas provas conhecidas com uma política de segredo? Afinal de contas, as aparições de óvnis não comprometem o segredo. É impossível basear uma análise dos objetivos e motivações dos alienígenas simplesmente nas aparições dos óvnis e ocasionalmente de seus ocupantes. Devemos concluir então que os alienígenas ditam ativamente os termos pelos quais podemos estudá-los. Eles decidiram não aterrissar no gramado da Casa Branca. Eles decidiram não fazer qualquer contato “aberto”. Na década de 1960, o grande pesquisador francês de óvnis Aimé Michel sucintamente intitulou isso de “o problema do não-contato”
As Primeiras Hipóteses: de 1940 a 1960:
Uma aparição – qualquer aparição – poderia parecer inconsistente com a política de segredo. Se os alienígenas, que são tecnologicamente superiores, desejam manter seu segredo, pode-se argumentar que eles poderiam impedir as testemunhas de vê-los. Mas, a partir da década de 1940, os pesquisadores’ lutam com o quebra-cabeça do porquê de os óvnis não fazerem contato formal. Eles ofereceram várias hipóteses sobre o não-contato. As primeiras teorias centravam-se na hostilidade humana, na não-interferência ética, no reconhecimento e em várias combinações destas três hipóteses.
A hipótese dos “seres humanos hostis” sugeria que os óvnis eram clandestinos porque temiam ser agredidos pelos humanos. Episódios de pilotos de aviões de caça a jato encontrando óvnis em pleno ar e desejando atirar, ou realmente atirando neles, deram credibilidade à ideia de que os alienígenas acreditavam que éramos (SOMOS) uma espécie hostil que constituía uma ameaça às suas aeronaves. A hipótese dos “seres humanos hostis” esteve particularmente em voga, quando a América estava sob a influência da mentalidade militar da Segunda Guerra Mundial, da guerra da Coréia e da Guerra Fria, e foi muito influenciada pelas idéias antropológicas da época em que o homem era inerentemente agressivo e guerreiro.
Assim sendo, a primeira reação da humanidade a uma visitação extraterrestre, pelo menos do ponto de vista institucional, seria o uso das forças armadas para controlar ou destruir os óvnis. Uma espécie alienígena presumivelmente avançada e pacífica evitaria um conflito adotando a política de manter-se a distância. Como disse o analista James Lipp, da Força Aérea, em 1949: “É difícil acreditar que qualquer raça tecnologicamente realizada viria aqui, se jactaria de suas habilidades de modo misterioso e então simplesmente iria embora.” Lipp sugeriu que “a falta de propósito aparente nos vários episódios também é espantosa. Somente um motivo pode ser subscrito: que os homens do espaço estão ‘testando’ nossas defesas sem desejar ser beligerantes”.
Esta teoria recebeu a sua primeira expressão popular com o filme, de 1951, O dia em que a Terra parou, no qual um óvni aterrissa perto da Casa Branca e os militares americanos o cercam imediatamente com armas e tanques. Um soldado nervoso atira e fere um extraterrestre, quando este sai do disco voador. Quando o alienígena escapa, ele completa a sua missão na Terra vivendo incógnito entre os seres humanos. A ausência de contato aberto era vista como uma reação preventiva contra a nossa inerente hostilidade. Os primeiros pesquisadores também postularam a explicação do “reconhecimento” à política de segredo dos alienígenas. Donald Keyhoe, pesquisador pioneiro de óvnis, no seu livro de 1950, Os discos voadores são reais, apresentou a idéia de que “a Terra tem estado sob observação periódica de outro planeta, ou planetas, há pelo menos dois séculos”(o correto seria dizer a centenas de MILÊNIOS).
Estas inspeções são “parte de uma pesquisa de fundo e continuarão indefinidamente. Nenhuma tentativa de contato com a Terra parece evidente. Deve existir algum impedimento desconhecido para que se faça o contato, mas o mais provável é que o plano dos homens do espaço não esteja completo”. De acordo com Keyhoe, se nós estivéssemos explorando outro planeta, não faríamos contato até que as nossas observações estivessem completas: “Se descobríssemos que a outra espécie era hostil e belicosa, então seguiríamos para o próximo planeta.” Elaborando sobre a teoria de Keyhoe, o investigador de óvnis canadense Wilbert Smith estipulou, em 1953, que, quando os ocupantes dos óvnis descobrirem que somos um povo guerreiro, irão embora, porque somos “muito primitivos para os níveis deles”.
Para Smith e outros pesquisadores, os ocupantes dos óvnis eram antropólogos praticando uma política de não-interferência, quando encontravam uma sociedade tribal ainda não descoberta. De acordo com essas teorias, os alienígenas tinham uma responsabilidade moral de proteger a humanidade dos problemas que o contato entre espécies distintas poderia trazer. Entretanto, Smith sugere a Keyhoe que os alienígenas interviriam diretamente se os humanos se tornassem demasiadamente agressivos: Suponhamos, por exemplo, que nossos pilotos descobrissem uma civilização perdida na Amazônia. Nós a investigaríamos do ar para ver quanto avançada ela era, antes de arriscar um contato direto. Se ela estivesse um século ou dois antes de nós, empenhada em guerras seccionais, nós possivelmente a deixaríamos sem incomodá-la – a menos que essa civilização tivesse alguma coisa de que precisássemos muito.
Mas ela poderia estar somente uma década ou duas antes de nós. Neste caso pelo menos nós a estudaríamos cuidadosamente no futuro… Mas se por qualquer razão ela constituísse um perigo para o resto do mundo, teríamos de controlá- la, pela razão – ou pela ameaça do uso da força. Aime Michel combinou as hipóteses dos “humanos hostis” e a da não interferência em 1956, quando sugeriu que os ocupantes dos óvnis não nos contatavam porque isso poderia ser fisicamente perigoso para eles. Michel dizia que os humanos são um povo violento e, “considerando o nosso passado (e presente muito) sanguinário, não seria justificado para eles pensar que a melhor proteção é uma ‘cortina de ferro”‘?
Mas, explicou Michel, os alienígenas também têm uma razão egoísta para não nos contatar: “O contato seria um mau negócio para eles. Far-nos-ia aprender muito mais do que eles aprenderiam e de todos os modos reduziria a sua margem de superioridade sobre nós. E suponhamos que desvendássemos o segredo de suas máquinas. Iríamos usá-las com o mesmo conhecimento e a mesma prudência?” Todavia, Michel pensou que o contato ocorreria “quando fizer mais bem do que mal”. Ele notou com aprovação que eles tinham “respeito pelos outros”, porque “nunca tentaram interferir em nossas vidas”. Aime Michel sugeriu mais tarde que os alienígenas haviam deliberadamente evitado o contato por causa do mal que isso causaria à vida e às instituições humanas – e os alienígenas nos suplantariam num modelo darwiniano de sobrevivência do mais capaz.
Entretanto, o contato poderia ocorrer sem nosso conhecimento, disse Michel, porque os alienígenas são tão superiores e clandestinos que “seríamos tão incapazes de perceber a sua atividade ou analisar os seus motivos como um rato de ler um livro”. Na década de 1950, apareceu um elemento altamente perturbador no debate sobre o sentido do não-contato – os infames contatados. Essas pessoas afirmavam que estavam tendo interações continuadas com amigáveis “irmãos do espaço”. Eles se encontravam com os alienígenas em vários lugares, incluindo restaurantes, estações de ônibus e locais isolados. Isso era contato. 
E, embora a maioria dos pesquisadores sérios de óvnis rapidamente desmascarassem os contatados como fraudulentos, muitas pessoas acreditaram nas suas histórias e concluíram que os alienígenas já tinham feito contato e em conseqüência o debate sobre a natureza secreta do fenômeno dos óvnis era sem sentido. Os contatados perderam a sua popularidade na década de 1960, mas, desde aquela época, os críticos e céticos têm apontado para eles como exemplo de como aqueles que estudam os óvnis podem ser facilmente enganados.
Na década de 1960, a hipótese dos “humanos hostis” diminuiu, mas a do reconhecimento permaneceu forte. Escrevendo em 1962, Coral Lorenzen, co-diretora da Organização de Pesquisas de Fenômenos Aéreos, fez da hipótese do reconhecimento uma parte do programa de satélite. Lorenzen dizia que os óvnis estavam realizando na Terra uma pesquisa “geográfica, ecológica e biológica, acompanhada por um reconhecimento militar de todas as defesas terrestres do mundo”. De acordo com Lorenzen, esta atividade aumentou a partir do primeiro satélite com órbita terrestre, o Sputinik, em 1957, e “com as sucessivas sondas espaciais lançadas pelos homens, o que parece que despertou um maior interesse e exame da Terra pelos nossos ‘visitantes’, se de fato eles são reais”.
Os pesquisadores Richard Hall, Ted Bloecher e Isabel Davis, da Comissão Nacional de Investigação de Fenômenos Aéreos, sugeriram em 1969 que não havia contato formal, porque os alienígenas não entendiam nossa civilização. “Mesmo na matéria simples da aproximação física com os seres humanos, o comportamento dos óvnis é acima de tudo contraditório; eles parecem demonstrar uma mistura de cautela e curiosidade.” Os óvnis não contatam os humanos porque “os extraterrestres (…) podem ainda estar tão espantados com os nossos comportamentos e motivos como nós continuamos a estar também espantados com os deles”.
Entretanto, existia uma contradição real entre as hipóteses e os eventos diários. Milhares de pessoas continuavam vendo os óvnis; os investigadores coletavam milhares de relatos de aparições de grande e baixa altitudes, e até de óvnis aterrissados; e também havia um aumento do número de relatos sobre “ocupantes”, nos quais as testemunhas diziam que haviam visto alienígenas dentro ou perto de um óvni. O caso Barney e Betty Hill, no começo da década de 1960, também ajudou a teoria de que os óvnis estavam fazendo contato clandestino. Esta atividade significava que os óvnis estavam se mostrando com algum propósito? Qual era o propósito? 
As hipóteses posteriores: de 1970 a 1990
Na década de 1970, alguns pesquisadores começaram a postular a teoria de que os óvnis estavam se revelando lentamente, para que os humanos pudessem se acostumar gradativamente à ideia da visitação de alienígenas. Presumivelmente, a revelação súbita seria muito perturbadora para todas as instituições humanas. Seguir-se-iam medo, depressão e desespero. Provavelmente, aumentaria o número de suicídios. Outros tipos de catástrofe, como o pânico generalizado, a desagregação das instituições, crises governamentais, se seguiriam, levando ao caos social e à anarquia. A revelação gradual serviria para “amortecer o choque” do contato e reduzir os distúrbios; os alienígenas não queriam chocar os humanos mostrando-se de forma tão abrupta.
Assim sendo, os alienígenas permitiriam que os humanos vissem as aparições de óvnis como um “amortecedor de choque”. Os pesquisadores formularam hipóteses explicando que as aparições nos permitiram alcançar uma melhor forma de consciência sobre os alienígenas, de modo constantemente controlado, como a temperatura controlada por um termostato. Parte das intenções dos alienígenas era fazer com que a ideia dos óvnis como objetos extraterrestres se infiltrasse gradativamente na cultura popular. Assim, teorizavam os pesquisadores, os alienígenas estavam nos tratando com extremo cuidado, enquanto monitoravam o conhecimento de nossa sociedade a respeito de sua presença. O pesquisador de óvnis, Jacques Vallee expôs a versão dessa teoria no livro O colégio invisível (1975). As aparições e desaparições isoladas de um único óvni e as ondas de aparições tinham significado especial para Vallee.
Essas manifestações de óvnis faziam parte de um sistema de controle projetado pelos alienígenas para “estimular o relacionamento entre as necessidades da consciência dos homens e as crescentes complexidades do mundo que ele deve compreender”. Isso conduziria ao que Vallee chamou de “um novo comportamento cósmico”. Para Vallee, o fenômeno dos óvnis se situava em algum lugar entre os mundos físico e psíquico. Estava ligado à consciência do homem e era necessário para condicionar a humanidade a uma mudança na visão do mundo, presumivelmente sobre o universo e o lugar do homem nele. As aparições e desaparições dos óvnis eram parte de um regime para condicionar os humanos, embora Vallee tenha sido vago em relação ao propósito do condicionamento.
Desenvolveram-se teorias similares. Uma ideia popular entre pesquisadores junguianos de óvnis era que os óvnis seriam manifestações duma realidade alternativa que existia entre o psíquico e o objetivo. As pessoas, individualmente, chamavam psiquicamente essas formas para que se materializassem através de um reino “imaginário”. Enquanto estavam aqui, elas eram “reais” e objetivas, mas desapareciam quando entravam num outro reino. O grande número de aparições de “ocupantes” no final da década de 1970 e no início da 1980 deu vazão às hipóteses de “reino psíquico”. Os ocupantes pareciam comportar-se de modo incompreensível. Evitavam contato, deixavam de se comunicar, pareciam inspecionar pessoas que ficavam paralisadas, e, então desapareciam dentro de seus óvnis e levantavam vôo.
As testemunhas informavam de óvnis voando perto de seus carros, emparelhando ou “caçando” eles. Outros relatos descreviam objetos simplesmente se materializando diante das testemunhas e, então, desaparecendo sem que o observador os tivesse visto ir embora. O célebre pesquisador de óvnis e astrônomo J. Allen Hynek lutou com os problemas de não-contato e a maneira absolutamente absurda como os óvnis se comportavam. Quando os óvnis começavam o que parecia ser uma forma de contato – serem vistos de tempos em tempos, emparelhando com carros e aviões, assustando pessoas, não dando aos humanos um “gesto de boa vontade” -, isso não fazia sentido. Por que os óvnis e seus ocupantes exibiam um comportamento tão estranho?
Hynek especulou que os óvnis residem num universo paralelo ou em uma outra dimensão e “penetraram” através da Terra. Talvez eles venham no “transporte astral” em que poderiam “desejar” estar na Terra. Qualquer que seja o caso, a facilidade com que eles vêm à Terra sugere que os óvnis podem fazer o que quiserem sem ter de estabelecer um contato formal. O biólogo e pesquisador de óvnis Frank Salisbury resumiu essas atitudes em 1964 dizendo: “Os extraterrestres podem simplesmente ter suas razões para não desejar estabelecer contato formal, e … nós, no estágio em que estamos de nosso desenvolvimento, simplesmente não podemos imaginar estas razões.” Embora abundem teorias – a Terra é uma estação de reabastecimento para óvnis viajando para outros lugares, a Terra é um ponto turístico para os alienígenas passearem -, no final da década de 1980 a maioria dos pesquisadores havia deixado de especular sobre o não-contato.
Não existiam provas suficientes nas quais pudessem basear uma hipótese viável. Então, no começo da década de 1990, John Mack reacendeu o debate postulando que o propósito do não-contato era convidar, lembrar, permear nossa cultura de baixo para cima, bem como de cima para baixo, e abrir a nossa consciência de modo a impedir uma  conclusão que é diferente dos modos pelos quais nós  pensamos tradicionalmente”. Os humanos devem procurar por provas da existência dos alienígenas de outras maneiras além das puramente racionais. “Nós temos de abraçar a realidade do fenômeno e dar um passo adiante, reconhecendo que vivemos em um universo diferente daqueles em que fomos ensinados a  acreditar.”
Acredito que estas hipóteses anteriores sejam inadequadas para explicar o fenômeno dos óvnis. Como a maioria da especulação sobre o fenômeno, os pesquisadores tem baseado suas hipóteses sobre o não-contato em provas que são na sua maioria circunstanciais. Mais ainda, a maioria das teorias tem colocado o não-contato num contexto centrado nos seres humanos: os alienígenas ou têm medo dos humanos ou desejam ajudá-los. Como Ptolomeu presumiu que a Terra era o centro do sistema solar, a maioria dos pesquisadores também presume que os alienígenas vêm à Terra porque percebem a singularidade e a importância dos humanos. Isto é o que ensina a tradição judeu-cristã.
Na verdade, a maioria das teorias tradicionais de contato formal tem suas raízes no antropomorfismo judeu-cristão. Estas teorias geralmente presumem que as espécies alienígenas teriam um forte interesse no complexo processo de pensamento, na tecnologia e na civilização dos seres humanos. Os alienígenas nos respeitariam e partilhariam o seu conhecimento científico e tecnológico conosco; os seres humanos se juntariam aos alienígenas como numa comunidade de planetas. Estas presunções têm sido baseadas não em provas, mas nas idéias e no processo de pensamento derivado da sociedade e da cultura na qual vivem seus defensores. 
Hipóteses correntes e abduções 
O fenômeno de abdução tem sido sempre mais secreto do que o fenômeno de aparição de óvnis. Os pesquisadores investigaram aparições de óvnis por quatorze anos, antes que encontrassem um caso de abdução. Passaram-se outros vinte e cinco anos, antes que compreendessem que as abduções eram enormemente generalizadas e constituíam o foco central do fenômeno óvni. Quando começaram a investigar as abduções, os pesquisadores primeiro assumiram que elas ocorriam uma vez com os adultos. As abduções sugeriam mais curiosidade do que manipulação por parte dos alienígenas. À medida que os abduzidos se lembravam de fragmentos de eventos, os pesquisadores decidiram que os alienígenas estavam “estudando” ou “experimentando” as pessoas. Os alienígenas haviam terminado o seu exame secreto da Terra e agora voltavam a sua atenção para o estudo dos seres humanos. 
À medida que o número de relatos de abdução aumentou, muitos pesquisadores adotaram o argumento ético da não-interferência e assumiram que os alienígenas conduziam seu estudo em segredo, a fim de não perturbar a vida do abduzido. As lembranças de abdução são tão traumáticas que poderiam interferir negativamente no bem estar psicológico do abduzido. Além disso, os pesquisadores assumiram que os alienígenas davam aos abduzidos sugestões pós hipnóticas para não lembrar um evento, a fim de que o mesmo ficasse enterrado no inconsciente do abduzido. Outros pesquisadores hipotetizaram que um abduzido não se lembraria da abdução porque as defesas naturais da mente humana haviam reprimido o evento traumático.
A mente humana não poderia agüentar a impossibilidade e o terror de uma abdução por alienígenas; em vez de confrontar os eventos horríveis, a mente guardava as memórias muito profundamente dentro de si própria e somente deixava que pequenos fragmentos conseguissem “sangrar”. Os investigadores tinham de usar a hipnose para recuperar estas memórias reprimidas. O argumento de que os alienígenas operam em segredo, a fim de não perturbar a vida dos abduzidos, poderia ter mérito se não fosse o fato de que a perturbação em suas vidas é enorme, mesmo sem a lembrança consciente das experiências de abdução. Se os alienígenas de fato “estivessem preocupados em não causar perturbações pessoais, não abduziriam as pessoas em primeiro lugar ou, pelo menos, não tão freqüentemente no curso das suas vidas.
As hipóteses de que os abduzidos reprimem as memórias para enfrentar trauma de uma abdução também têm problemas comprobatórios. Os mecanismos de reflexão de memórias traumáticas são altamente discutíveis e, mesmo que a hipótese fosse verdade, a freqüência das abduções milita contra a repressão de cada caso. Há muitos eventos de abdução que não são traumáticos e que também não são lembrados. Além disso, os pesquisadores não encontraram relatos de procedimentos pós hipnóticos que os alienígenas pudessem usar para “enterrar” o evento de abdução. Se esses procedimentos existissem, os pesquisadores os viriam relatados em cada abdução. Embora a neurologia exata não seja conhecida, é mais provável que os alienígenas armazenem os eventos de abdução diretamente no sistema de memória de longo prazo do abduzido, ultrapassando a memória de curto prazo e evitando o mecanismo que permite a sua reconstituição.
A hipnose restaura o dispositivo que permite que as memórias venham à tona. Disseram a Reshma Kamal que os alienígenas não “apagam” completamente as memórias porque há aspectos delas que devem ser guardados pelos abduzidos para futura referência. Assim as memórias permanecem intactas, mas inacessíveis por meio da lembrança normal. Durante anos, o fenômeno de abdução permaneceu escondido por baixo de camadas diretas e indiretas de proteção – crenças sociais, hostilidade científica, lembrança consciente incompleta, fabulação em testemunho reconstituído hipnoticamente e manipulação da memória induzida pelos alienígenas.
Diversamente das aparições de óvnis, não existem traços de radar, fotografias, filmes ou videoteipes da abdução. A prova é primordialmente testemunhal, com um artefato ocasional. Somente uma coisa é certa: qualquer que seja a razão para isso, a estratégia de segredo dos alienígenas tem sido enormemente bem-sucedida.
A maioria das pessoas que tiveram uma vida inteira de experiências de abdução permanecem inconscientes do que lhes aconteceu. Elas negariam como loucura qualquer sugestão de que estiveram envolvidas com o fenômeno de abdução, mesmo que tivessem sido abduzidas algumas horas antes. 
Métodos de proteger o segredo
O ponto inicial do segredo é evitar que o abduzido se lembre do que aconteceu, uma estratégia que é mais compreensiva do que simplesmente induzir a amnésia.
  • Primeiro, todos aqueles próximos ao evento de abdução não devem ter consciência do que está acontecendo. Assim, os alienígenas rotineiramente imobilizam, tornam inconsciente ou alteram a percepção das testemunhas potenciais de abdução. Com efeito, eles “desligam” as pessoas próximas de maneira que não possam interferir nos eventos. Os maridos, as esposas, os amigos, os passantes – todos ficam inconscientes da abdução.
  • Segundo, o abduzido é separado de um grupo. Por exemplo, se ele está num piquenique, irá dar uma “caminhada’ e não voltará por uma hora e meia; quando volta, ele explica vagamente que “se esqueceu do tempo”, e seus amigos ignoram o incidente. Assim os alienígenas mantêm o segredo quando abduzem alguém em meio a um grupo de pessoas. 
  • Terceiro, para tornar a recuperação da memória mais difícil, os alienígenas esmaecem o que o abduzido ainda tiver de memória, injetando lembranças confusas e “falsas” na sua mente. Por exemplo, se a pessoa é abduzida na cama, pode se lembrar de um “sonho” nítido e realista.
Outras abduções podem produzir “memórias anteparo” e animais encarando o abduzido como corujas, veados, macacos, esquilos. Um abduzido pode pensar que viu um “anjo”, um “demônio”, ou um parente falecido em pé ao lado da cama. A sociedade fornece uma variedade de explicações e os abduzidos as escolhem e as incorporam dependendo da sua formação e da sua cultura.
O segredo se estende ao aspecto físico da abdução, e “esconder” a remoção de um abduzido é parte integral disso. Quando a pessoa é abduzida do seu meio ambiente normal, relata que flutuou diretamente através de uma janela fechada, ou através de uma parede, ou através do teto ou do telhado para um óvni que estava esperando. Entretanto, as pessoas que estão do lado de fora raramente vêem isso, porque os alienígenas de alguma maneira fazem com que eles, os abduzidos e o óvni, fiquem “invisíveis” durante a abdução. As abduções muitas vezes ocorrem em automóveis e os alienígenas também, nessa situação, guardam segredo. Quando a pessoa está dirigindo, os alienígenas fazem com que o carro pare, de forma que o abduzido possa caminhar para o óvni que está esperando ao lado da estrada (às vezes o abduzido flutua diretamente através do párabrisa).
Tipicamente, os alienígenas esperam até que não haja mais carros na estrada, ou obrigam o abduzido a se dirigir para uma estrada deserta e ali esperar pela abdução. Freqüentemente, os alienígenas levam o carro com o abduzido, resolvendo o problema de deixar um veículo abandonado no acostamento da estrada. 
Ameaças ao segredo
A política de segredo ainda não foi implementada perfeitamente. Aparentemente, os alienígenas não podem manter um segredo total. Há testemunhas que vêem óvnis. Traços de sua existência foram deixados em forma de marcas no chão e efeitos físicos no ambiente. Muitos abduzidos têm lembranças conscientes de suas experiências. Os abduzidos tomam consciência do “tempo perdido”. Eles apresentam cicatrizes inexplicáveis, implantes de microelementos, e outras “pistas” físicas. Além desses sintomas da atividade de abdução, a política de segredo tem muitas outras vulnerabilidades. O primeiro ponto vulnerável é o artefato mecânico implantado em muitos abduzidos. Andar com um implante pode ser arriscado. O sistema de monitoração, que alerta os alienígenas das tentativas de remover o implante, não funciona numa situação de emergência.
Pelo que sei, em pelo menos vinte ocasiões, os abduzidos, que não tinham conhecimento de suas experiências de abdução, espirrara pelo nariz, para fora do corpo um implante ou o expeliram de outro modo. Potencialmente, a perda pode comprometer o segredo. Os alienígenas têm sido “sortudos”, pois esse não é o caso; o abduzido inconsciente e confuso presume que o objeto se introduziu acidentalmente (“o vento deve ter jogado isso no meu nariz”). O abduzido pode se sentir compelido a descartar o objeto. Por exemplo, uma jovem expeliu um objeto de duas polegadas (5 cm), parecendo um plástico amarelo, de dentro da sua vagina, o que, é claro, a deixou chocada e amedrontada. Ela “sabia” que tinha de se livrar do objeto imediatamente. Ela o jogou na privada e, então, deu descarga três vezes para ter certeza de que havia desaparecido. Depois, sentiu-se melhor.
Para manter o segredo dos alienígenas, é importante não ser fotografado ou gravado em fitas de vídeo. Eles são extremamente cautelosos, para fazer com que o abduzido desligue qualquer equipamento fotográfico, que possa detectá-los, antes de uma abdução. Se necessário, podem causar uma falha de energia na casa ou na vizinhança, para evitar que um equipamento colocado para fotografá-los possa trabalhar. Eles não querem ser vistos. 
Protegendo os fetos
A mais significativa área de vulnerabilidade dos alienígenas, aquela que de longe tem o maior impacto na manutenção do segredo – é o implante de um feto em gestação. Como a produção de descendentes HÍBRIDOS é o objetivo primário das abduções, o implante fetal e a sua extração são momentos críticos. Virtualmente, todas as abduzidas têm tido embriões implantados e depois de um período de semanas ou meses o feto é removido. Sem a fase de implantação e de extração fetal do programa, todo o fenômeno de abdução ficaria prejudicado e talvez inoperante. É absolutamente essencial que o feto seja protegido de um aborto durante essa fase.
O implante fetal é precisamente onde a segurança tem mais possibilidade de ser muito comprometida.  Uma vez que a mulher está impregnada, ela continua a sua vida normal, mas está carregando o feto. Embora poucas abduzidas tenham consciência do feto, são elas – e não os alienígenas que têm o seu controle durante a gravidez. Para os alienígenas, essa mudança de controle crucial ocorre num momento perigoso.
Se a mulher percebe que está carregando um feto inserido nela pelos alienígenas, pode decidir terminar a gravidez. De fato, muitas abduzidas têm procurado abortar. O monitoramento dos alienígenas geralmente revela um aborto planejado, de modo que o feto pode ser removido antes disso, mas outros métodos de proteção são implementados. Outro meio de assegurar proteção ao feto é enganar a mulher por meio de um implante de uma unidade extra-uterina gestacional.
A unidade não muda a forma, o tamanho ou a cor do útero e muitas vezes não provoca uma reação hormonal característica. Assim, a abduzida tem pouca indicação de que está grávida e não toma nenhuma providência para terminar a gravidez. Outro subterfúgio é permitir que a mulher sexualmente ativa pense que está grávida. Existe sempre a possibilidade real de que a gravidez seja o resultado normal de relações sexuais, mesmo que o casal tenha tomado medidas anticoncepcionais. Se a mulher decide terminar a gravidez, geralmente há tempo suficiente entre a decisão e os testes necessários para que os alienígenas removam o feto. Na maioria dos casos, no momento em que a mulher chega para o aborto, o feto desapareceu. Geralmente, o diagnóstico do médico é pseudociese, aborto espontâneo, absorção ou a menorreia secundária. A mulher não faz nenhuma conexão entre o “desaparecimento” do feto e o fenômeno de abdução.
Razões para o segredo
A questão crítica ainda permanece: Por que os alienígenas são tão secretos? A resposta pode ser encontrada nos motivos e propósitos do programa de cruzamento e hibridização. Como o feto deve ser protegido, o método mais efetivo de evitar que a abduzida saiba da sua gravidez é conservá-Ia secreta para ela. Em resposta à pergunta de Lucy Sanders, um alienígena foi surpreendentemente direto. Ele disse a ela: 
“Nós temos o nosso próprio interesse, porque estamos removendo o seu óvulo e usando-o para nossos propósitos genéticos. Sabemos que isso vai ser muito perturbador para a fêmea humana, porque ela é um órgão reprodutivo entre duas espécies, ela é a hospedeira para a reprodução, e nós somente removemos aqueles de que precisamos.”
Quando Lucy lhe perguntou o que isso significava, ele respondeu: 
“Às vezes usamos a fêmea humana como hospedeira para propósitos reprodutivos genéticos. Sentimos que, se a fêmea da espécie sabe que está sendo usada como uma hospedeira, pode desejar remover o que sente que não é seu. Assim, nós colocamos um vazio (bloco) muito forte no seu processo de memória, de modo que ela não tenha nenhuma idéia de que o implante foi colocado ali. Faremos a mesma coisa com você, quando, como no passado, implantarmos em você. 
Achamos que é melhor para a fêmea não deixar o implante nela. Somos capazes de levar o feto a termo usando nossas próprias fêmeas, mas, antes do primeiro trimestre, ele deve ser removido a fim de que a fêmea humana não perceba que é hospedeira de um implante. Achamos que, psicologicamente, dentro do primeiro trimestre, se a fêmea hospedeira não sabe do implante, seguirá sua rotina normal e isso não tem um efeito debilitante sobre o feto. Depois da remoção, colocamos outro branco (lacuna) na memória da fêmea humana hospedeira, pois assim podemos repetir o mesmo procedimento e ela estará acostumada a ele.” 
Além da proteção do feto, existem outras razões para o segredo. Se as abduções são, como todas as provas indicam, um fenômeno intergeracional, no qual os filhos das abduzidas são abduzidos, então um dos objetivos dos alienígenas é a geração de mais abduzidos.  Será que todos os filhos das abduzidas são incorporados ao fenômeno? A prova sugere que a resposta é “sim”. Se uma abduzida tem filhos com um não-abduzido, as chances são de que toda a sua descendência venha a ser também abduzida.
Isto significa que através do crescimento normal da população, divórcio, casamento, e assim por diante, a população de abduzidos crescerá rapidamente através das gerações. Quando esses filhos crescerem e se casarem e tiverem seus próprios filhos, todos eles, independentemente do fato de se casarem ou não com abduzidos, também serão abduzidos. Para proteger a natureza intergeracional do programa de cruzamento, ele deve ser mantido em segredo para as abduzidas, pois assim elas continuarão a ter filhos. Se as abduzidas soubessem que o programa é intergeracional, poderiam decidir não ter filhos. Isso faria com que uma parte crítica do programa se interrompesse, o que os alienígenas não podem permitir. A razão final para o segredo é a expansão do programa de cruzamento.
Para se integrar lateralmente na sociedade, os alienígenas devem ter certeza de que as abduzidas vão se relacionar com os não-abduzidos, a fim de produzir crianças abduzidas. Se as abduzidas tivessem consciência do programa, poderiam se decidir a não ter filhos de jeito nenhum ou somente se relacionar com outros abduzidos.     Assim, o número de uniões, para efeito de ter filhos entre abduzidas e não-abduzidos, iria declinar, colocando em perigo o progresso do programa de cruzamento. O programa de cruzamento deve ser mantido secreto não somente para as mulheres mas também para os homens e a sociedade em geral. Quando Claudia Negrón tinha seis anos, uma jovem menina híbrida explicou-lhe pelo menos uma parte do programa.
Eu pergunto a ela por que eles estão fazendo isso. Ela diz que é para o bem de todos e que eles têm de fazer isso. É muito importante e eu não sou a única. Há muitos… e um dia eu vou saber do que se trata, mas não agora. Porque, se eles contarem para as pessoas do que se trata, então o seu projeto estará arruinado. Então, por enquanto, eles têm de manter o projeto secreto. Eu pergunto a ela que tipo de projeto é esse. Ela diz que é para fazer um mundo melhor, para fazer um lugar melhor. Poderia se argumentar que, uma vez que temos provas do programa de cruzamento, o segredo ficou efetivamente comprometido.
Mas esse não é o caso. A muralha de segredo dos alienígenas somente será penetrada quando muitas pessoas dentro da nossa sociedade,  talvez a maioria, perceberem completamente o que está acontecendo a elas e compreenderem as implicações para si mesmas e seus descendentes. Passados cinqüenta anos de conhecimento público das aparições e das abduções pelos óvnis, o debate continua sobre se o fenômeno é “real”, e a comunidade científica se recusa a estudá-lo.
Assim, no momento presente, a política de segredo dos alienígenas foi e continua a ser enormemente bem-sucedida, apesar dos milhões de relatos de aparições e de abduções por óvnis. A grande maioria dos abduzidos têm as memórias de suas experiências trancadas nas mentes, entrelaçadas por um labirinto de sonhos, fábulas, falsas memórias e imagens induzidas exatamente onde os alienígenas desejam que elas fiquem. E, se os abduzidos recuperarem essas experiências, enfrentarão restrições sociais, ridículo, incredulidade e condescendência. O segredo não é necessário para proteger a sociedade do “choque” da revelação do “contato”. Nem é necessário para proteger a vida do indivíduo contra perturbações. O segredo é necessário para proteger o programa de cruzamentos dos alienígenas. É uma medida defensiva. Não contra a hostilidade de seres humanos violentos e amedrontados. Mas contra a hostilidade de uma população hospedeira que iria ser contra o fato de ser vítima de um programa generalizado de exploração fisiológica.
Agora podemos compreender por que os alienígenas não aterrissam no gramado da Casa Branca. Se eles fizessem isso, as razões pelas quais vieram à Terra poderiam ser descobertas, e eles poderiam não ter a possibilidade de continuar com seus programas de cruzamentos. A maioria das teorias de segredo passadas tem assumido que os alienígenas mantinham segredo para esconder a sua existência. Agora está claro que a razão primária para o segredo é manter suas atividades escondidas, e para tal eles têm de manter a sua existência em segredo. Como é escondido, o fenômeno de abdução, essencial para o programa de cruzamento, tomou enormes proporções. E tanto o seu propósito quanto a sua magnitude têm implicações profundamente perturbadoras para o futuro da humanidade.

Próximo capítulo: 7 - Infiltração

Via http://thoth3126.com.br/a-ameaca-alienigena-parte-6-sinistro/#more-21812

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