As portas lacradas foram abertas com auxílio de serras e pés de cabra nesta manhã
Foto: Fernando Gomes
Foram encontrados carcaças de um caminhão, de um Corcel e de um trator, além de ferramentas enferrujadas, latões de combustíveis apodrecidos e peças deterioradas que três décadas atrás fizeram parte de uma experiência secreta cuja pretensão era mudar os rumos da indústria energética mundial.
O material está sendo inventariado e depois removido para um outra unidade da BM, pois o prédio precisa ser reformado para uso dos bombeiros. Parte dos equipamentos pertence à BM e o restante poderá ser doado para estudos na Universidade Federal do Rio Grande do Sul.
Em 1980, a antiga oficina foi cedida pela BM para uma experiência sigilosa, com aval do Palácio Piratini e do Palácio do Planalto, para desenvolver motores de veículos, usando água e álcool como combustíveis.
Foram encontrados carcaças de um caminhão, de um Corcel e de um trator, além de ferramentas enferrujadas, latões de combustíveis apodrecidos e peças deterioradas que três décadas atrás fizeram parte de uma experiência secreta cuja pretensão era mudar os rumos da indústria energética mundial.
O material está sendo inventariado e depois removido para um outra unidade da BM, pois o prédio precisa ser reformado para uso dos bombeiros. Parte dos equipamentos pertence à BM e o restante poderá ser doado para estudos na Universidade Federal do Rio Grande do Sul.
Em 1980, a antiga oficina foi cedida pela BM para uma experiência sigilosa, com aval do Palácio Piratini e do Palácio do Planalto, para desenvolver motores de veículos, usando água e álcool como combustíveis.
Foto: Fernando Gomes
O responsável era o engenheiro mecânico francês Jean Pierre Marie Chambrin, já falecido, que entrou em litígio com técnicos do governo federal, responsáveis em avaliar a viabilidade do projeto. O caso foi parar nos tribunais, e, em 1982, o governo federal mandou lacrar o oficina que permaneceu fechada até ontem.
— Não existe mais nada da experiência. Vamos reformar o Corcel, que pertence à BM, e levar para o nosso museu — afirmou o comandante-geral da BM, coronel Sérgio Roberto de Abreu.
Entenda o caso
— Criador de um reator automotivo que permitia ao carro andar com água e álcool, contestado em seu país, o engenheiro mecânico francês Jean Pierre Marie Chambrin chegou a Alagoas em 1976, onde tentou vender, sem sucesso, seu invento ao governo federal.
— Depois de conhecer a gaúcha Maria Elena Knüppeln Almeida, servidora da FEE, Chambrin se mudou para Porto Alegre em 1978. O Palácio Piratini se interessou pelo reator, e o francês começou experiências secretas em oficina da Brigada Militar no quartel do Corpo de Bombeiros, em Porto Alegre
— Em, 1982, o reator de Chambrin sofreu críticas de técnicos do governo federal que supervisionavam a experiência, gerando desavenças, e o governo do Estado lacrou a oficina onde estavam veículos e equipamentos. Chambrin morreu sete anos depois, vítima de um infarto. Em agosto de 2011, a BM iniciou reformas no quartel, deparando com a oficina lacrada, desobstruída nesta manhã pela PGE.
Via http://zerohora.clicrbs.com.br
Meu avô trabalhou no projeto desse motor, em paralelo com o desenvolvimento do motor movido a álcool. Ele tinha em casa vários documentos de como foi fabricado o motor. Mas também comentava que não seria comercialmente viável, porque precisaria de água SUPER pura, sem resíduos ou qualquer mistura, caso contrário com o tempo o motor sempre precisaria de limpeza especial. Por fim, era mais caro do que um motor a álcool ou gasolina.
ResponderExcluirMentira deslavada. Funciona com água suja e até com água salgada. E além de aumentar a durabilidade dos motores, o hidrogênio, que é o que esse reator produz, ainda mantém os pistões limpos e sem necessidade de qualquer limpeza durante toda a vida do motor.
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