quarta-feira, 16 de março de 2011

Povos indígenas norte-americanos afirmam que somos descendentes de Marte

Habitado por nossos antepassados?

Para os Hopis, nossos ancestrais vieram de Marte e Maldek. A destruição do segundo teria impssibilitado a vida no primeiro

É o que indicariam pesquisas que mesclam fatos científicos com o que era conhecido apenas como folclore, lendas e "estórias de índio". A nação indígena norte-americana dos Hopis conta que seus ancestrais emigraram para a Terra vindos de Marte e Maldek - um planeta que ficaria em órbita próxima à nossa - devido a destruição deste último por seus habitantes, que fizeram mau uso de energias e poderes a eles confiados.

Pelo que se sabe de folclórico e, igualmente, científico, foi justamente a desintegração de Maldek - também chamado pelo nome grego de Phaeton, que significa fantasma e, atualmente, conhecido por Theia - por algum agente interno ou externo, que gerou o fim das condições de permanência da civilização existente no planeta vermelho, resultando na migração à Terra.

Pois exatamente entre as órbitas de Marte e Júpiter, num espaço vago do Sistema Solar, existe o chamado cinturão de asteróides, que são milhares de corpos celestes de poucos centímetros até centenas de quilômetros de diâmetro, verdadeiros fragmentos e estilhaços de um corpo bem maior, destruído de alguma forma. Segundo a astronomia, isso é mais que provável, o cinturão seria realmente resultante da desintegração de um antigo planeta que ocupava a quinta órbita solar, entre Marte e Júpiter, como afirmam os Hopis.

Segundo a ciência, o planeta teria se chocado com algum corpo celeste desgovernado. Em 1975, minúsculos meteoritos (tectitas) vitrificados foram encontrados e depois de uma série de testes e experiências alguns cientistas chegaram à conclusão de que eram realmente provenientes do cinturão e as temperaturas que produziram essas tectitas foram de milhões de graus centígrados, apenas comparáveis à efeitos termonucleares. A partir dessa descoberta, ganhou força a idéia da existência de um planeta entre Marte e Júpiter no passado, como também sua destruição em meio a uma hipotética guerra nuclear. Uma reconstituição teórica do planeta Fantasma chegou a ser feita a partir de vários meteoritos encontrados em solo terrestre.

Voltando a citar Marte, algumas crateras de impacto em sua superfície estão tão erodidas que só são notadas com avançadas técnicas de computação. Outras foram, sem dúvida, desgastadas por torrentes de água quando existia esse elemento em estado líquido em sua superfície, fatos que devem ter ocorrido há inimagináveis milhões de anos atrás. Provavelmente essas crateras e mesmo as mais recentes, encontradas por toda parte, foram originadas por fragmentos do planeta desintegrado, gerando uma destruição comparável, no mínimo, à produzida por todas ogivas nucleares existentes na Terra. 
crédito: JPL/NASA
Imagem da sonda Spitzer, em 2006, do cinturão de asteróides
Imagem da sonda Spitzer, em 2006, do cinturão de asteróides
 Se realmente houve esse fenômeno, a quantidade de poeira expelida para atmosfera pelos impactos de meteoritos certamente seria suficiente para gerar uma camada refletora, capaz de impedir que os raios solares chegassem em solo marciano. Se isso aconteceu de fato, em questão de poucos dias as condições ambientais, principalmente a temperatura, sofreram profunda transformação. Sabemos atualmente que boa parte da atmosfera existente no passado do planeta encontra-se congelada nos pólos.

Assim como em tantas outras histórias indígenas, os Hopis também têm uma das incontáveis peças deste complexo quebra-cabeça da história da humanidade. Ao que parece, eles sabem o que dizem, pois estas tradições podem servir para compreensão inclusive de mecanismos que interviram e contribuíram para o fim da antiga civilização que se acredita ter existido em Marte. Veja algumas anomalias no Planeta Vermelho, clicando aqui e aqui.

Cabe a nós, aos poucos, a conscientização da importância de preservação e pesquisas adequadas destes verdadeiros acontecimentos que marcaram profundamente a vida dos antepassados de praticamente todos os povos da Terra. Percebemos, afinal, que é possível comprovar cientificamente tais relatos e também verificamos a importância da continuidade ininterrupta de tais abordagens investigativas.

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