domingo, 1 de maio de 2011

Efeito borboleta



A economia mundial já estava difícil o suficiente antes do desastre no Japão (abril 2011), mas o que está acontecendo agora nas terras nipônicas e no mundo definitivamente você não faz idéia... 
No Japão por volta de 300.000 pessoas estão desabrigadas, não têm casa, sem emprego e sem renda agravada pelo devastador tsunami. Mas não devemos pensar localmente e sim globalmente, pois somos todos um e o que afeta a um afeta a todos. 
Os danos nas usinas nucleares tem reduzido significativamente a produção de eletricidade na região o que afeta a vida eletroeletrônica dessa gente que não sabe o que fazer sem um interruptor a mão. 
O governo japonês pediu que todas as empresas economizem eletricidade, o que significa a suspensão ou a redução total da produção em alguns casos 
As 30 maiores empresas do país, como a Asahi, Sony, Canon, Toyota, Nissan, Honda, Suzuki, Toshiba, Mitsubishi, Yamaha, diminuíram sua produção 
Para estas empresas que produzem componentes para outros grupos ao redor do mundo, já estão faltando peças fundamentais para o funcionamento de tudo - como os microchips
A cadeia de abastecimento inter logística foi gravemente perturbada. 
Fábricas da Toyota no Japão foram fechadas por um bom tempo devido à falta de peças, a Toyota já desacelerou o trabalho e agora e anuncia o encerramento das suas fábricas na América do Norte, nos EUA, Canadá e México. Uma parada na produção já foi anunciada também na França, Grã-Bretanha, Turquia e Polônia. 
Ou seja, os trabalhadores ganharão menos, pois não há volume de negócios
Outras grandes empresas já estão anunciando a suspensão de sua produção o que levará a uma desaceleração econômica global. 
Não devemos esquecer que o Japão é ou era até recentemente, a segunda maior economia do mundo e não foi à toa que o “movimento tectônico” foi estratégico nessa hora, precisamente pela necessidade de produção e exportação de produtos muito importante para o aglomerado de outras empresas – pois sem elas o mundo virtual não existe 
O Japão tem investido seu patrimônio a partir do excedente de exportação, principalmente em títulos do governo dos EUA e é o segundo maior detentor desses títulos. 
Isso significa que o Tesouro americano terá mais dificuldade de vender sua dívida, agravando a situação financeira dos Estados Unidos ainda mais. 

Famílias que aguardam o dinheirinho todo mês dos parentes que até então ganhavam mais nas terras nipônicas, que os daqui, na terra tupiniquim, não terão mais esse recurso abundante, o que agravará a vida de muitos no Brasil – pagamento de aluguel (moradia), medicamentos, alimentação, planos de saúde etc etc... 
Como se não bastasse a dependência da própria existência no país de origem esses que imigraram terão que voltar para casa e recomeçar do zero. 
A restauração desse complexo nuclear pode demorar anos, porque você não pode enviar novas centrais elétricas a gás ou carvão da noite para o dia onde essa hipótese nunca foi cogitada. (e por que não?!) 
Cidade de ORDOS
A contaminação radioativa de uma grande parte da área agrícola do Mar do Japão está inútil em torno das ilhas como fonte de alimento. A recusa dos outros países de importar qualquer coisa comestível de lá – mesmo que esteja a quilômetros de distancia da zona afetada – será a derrocada para esse país que vive dessa exportação. 
Percebe-se que as verduras, frutas, carnes e produtos lácteos serão impróprios para consumo ​​por muitos anos o que fará com que até mesmo eles dependam de produtos de fora para sustentar seu povo... 
E os preços globais vão subir por escassez... 
Ou seja, todos nós teremos que pagar mais para nos alimentarmos. E quem não tem moeda – morre de fome. 
China no primeiro trimestre de 2011 teve um déficit comercial, o primeiro desde 2004, janeiro-março totalizando 1,02 bilhões de dólares, principalmente devido ao aumento nos preços das commodities. 
As Exportações aumentaram 26,5%, para 399,64 bilhões, mas, ao mesmo tempo, as Importações foram de 32,6%, para 400,66 bilhões.
A China é um grande importador de petróleo, minérios, matérias-primas e gêneros alimentícios. 
imoveis vazios
O governo tem investido fortemente na construção de apartamentos, edifícios de escritórios e centros comerciais, até mesmo cidades inteiras para milhões de futuros moradores de seus solos. 
São imensas cidades fantasmas onde vive quase ninguém, estão praticamente vazias, porque a classe média chinesa, com sua baixa renda não pode pagar para te-la, dizem os especialistas.
São 64 milhões de imóveis vazios. 
Para os que enxergam além poderão observar a estratégia dos governantes milenares para que tudo isso convergisse nesse momento. Perece uma administração feita por crianças, já que não faz muito sentido investir todo dinheiro do povo em uma cidade fantasma... 
cidade fantasma
Mas isso só faz sentido para quem conhece a história toda e não apenas parte dela. Lembrando que os chineses sabem como termina essa etapa, pois eles foram avisados e acreditam no que os antigos lhes deixaram. 
E o que os antigos lhes deixaram? Textos e mais textos avisando sobre uma mudança geológica no planeta que devastaria todo o litoral de seu continente. 
As águas vão subir – eles sabem disso... 
Conheça Kangbashi, a primeira Cidade-Fantasma do Século XXI 
China, o país mais populoso do mundo, com 1,3 bilhão de habitantes poderia realmente ter um espaço em sua terra que não fosse habitada? 
Dizem os desavisados que a cidade fantasma é uma "obsessão-capitalista" chinesa, caracterizada por investimentos governamentais gigantescos, que nem sempre dão certo... 
Tolice... papo pra boi dormir e politizado acreditar. 
No interior da China, na árida região conhecida como "Mongólia Interior", localiza-se uma das mais prósperas regiões chinesas: Ordos. 
1/6 das reservas de carvão do país está nessa área testemunhando um grande desenvolvimento nos últimos anos, pegando carona na forte demanda por energia termoelétrica, tornando-se a região mais rica da China. A renda per capita de Ordos já é maior do que a da capital Beijing e Xangai. 
Este é o combustível que movimenta a imensa máquina chinesa 
Centros comercias sem comércio
A possível escassez de água foi pensada para atender a o novo distrito em Ordos, sustentando o desenvolvimento desta região com uma infraestrutura de primeiríssimo mundo e 3 grandes reservatórios hídricos que pudessem abrigar 1 milhão de habitantes – um plano iniciado em 2004 
Ruas largas e prédios modernos 
Em 5 anos, foi construída uma cidade com ruas largas, belos Prédios, Casas confortáveis, Centros comerciais, Praças amplas e até um Museu de Arte em formato futurista, em Kangbashi. 
Lojas, Shoppings, Hospitais, Escolas, Internet Banda Larga - todo mundo moderno aguarda os novos moradores. 
Mas quando eles habitarão esse espaço? 
Pense bem o que está por trás de tudo isso. Não é um Bunker, mas uma cidade pronta para receber os que “sobrarem”...

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