segunda-feira, 19 de setembro de 2011

OS SUPERIORES DESCONHECIDOS



Na realidade, seja qual for que tenha sido o seu poder, jamais as sociedades secretas tiveram o Império da Terra.
Pela primeira vez na história da humanidade, uma auntêntica conjura dcidiu, de 1940 a 1945, o destino da guerra mundial; pela primeira vez também, homens de diferentes nacionalidades – um pequeno número apenas – se agruparam para assegurar a vitória de uma ideologia.
Esses homens chamavam-se Enrico Fermi (italiano), Léo Szilard e Edward Teller (húngaros), Oppenheimer (americano), Einstein (alemão), Niels Bohr (dinamarquês), Samuel Goudsmit (holandês) H. Bethe, Kistiakowsky, R. F. Bacher, J. W. Kennedy e C. S. Smith, entre outros.
Biólogos, Físicos, QuÍmicos, eles tinham na sua maior parte abandonado os seus países de origem por necessidade vital (israelitas e perseguidos políticos) , mas igualmente por não quererem que Hitler e Mussolini tivessem a possibilidade de ganhar a guerra.
Eles foram para os Estados Unidos , para Los Alamos, e, juntando os seus conhecimentos , forjaram uma das armas m ais terríveis de todos os tempos, a bomba atômica. Esse é um fato sem precedentes na história.
O destino do mundo estava em suas mãos e não há a menos dúvida de que, se em vez de terem escolhido os Estados Unidos eles se tivessem reunido na Alemanha, na Italia ou no Japão, o bloco adverso teria alcançado a vitória.
Um desses homens, Robert Oppenheimer, talvez tenha sonhado dar um valor político a associação. Ele reconheceu-o implicitamente, em 1962, em Tóquio, ao declarar que para os sábios é grande a tentação de reduzir o mundo a uma pequena comunidxde de responsáveis que teria um certo valor a sociedade secreta.
A sua iniciativa, descoberta pelo serviço de contra-espionágem norte-americana, abortou, mas a intenção mantem-se.
Um santo estaria ao abrigo do pecado. Mas os sábios serão santos?
Inquietações dos sábios
Por megalomania, ou mais provávelmente por desejo d salvar a humanidade ameaçada, alguns sábios acabam de instituir-se diretores espirituais e temporais do globo.
A idéia de um consórcio de sábios infiltrando-se na política foi públicamente expressa, a 27 de Dezembro de 1960, perante a Associação Americana a Favor do Desenvolvimento da Ciência pelo físico americano Charles P. Snow:
A ciência não é neutra. A maior parte dos sábios transformou-se em soldados sem uniforme e não só obrigatoriamente nos países de Leste.
Um soldado deve obedecer – tal é a base da sua moral; mas um sábio pode fazer perguntas e, caso seja necessário revoltar-se.

O interrogatório que, em Agosto de 1943, o coronel Boris Pash, chefe do serviço americano de contra-espionágem, fez a Oppenheimer forneceu a prova de que so comunistas tinham – pelo menos – contactado sábios de Los Alamos, Pash formula da seguinte forma a sua apreciação num relatório dirigido ao seu superior, o Coronel Landsale, no Pentágono:

((O nosso serviço é de opinião que Oppenheimer não merece plena confiança e que sua fidelidade a nação é duvidosa...))

Que compreendam bem: eu não sou um anarquista e está fora de dúvida no meu espírito que a lealdade seja uma virtude respeitável, e também não considero que toda a revolta seja positiva, mas faço questão de reclamar, para os sábios, o direito absoluto de de dizer não em certos casos.

A descoberta da rotura do átomo provocou o rompimento da comunidade internacional dos
Físicos...
É mais provável que o comando moral e intelectual da ciência pertença de futuro aos biólogos.
Um principio de associação tomou forma por ocasião do Congresso Internacional de Biofísica, que se realizou, em 1958, em Estocolmo, no qual os sábios decidiram nunca mais comunicarem aos Governos as decobertas perigosas resultantes dos seus trabalhos. Os biólogos, me particular, não queriam que a ciência se transformasse num arsenal de onde retirassem impunemente armas.
Alguns meses mais tarde, uma comisão, que se ignora-se falava em nome de todos os congressistas, reuniu-se secretamente em Kitzbuhl, na Áustria, e instituiu uma espécie de cart constitucional.

O físico Snow não fora o primeiros a denunciar o embargo feito pelos Governos sobre as descobertas científicas. Albert Einstein, em 1946, lançara um apelo angustiado:

É necessário prevenir os homens de que estão em perigo de morte... a ciência está a tornar-se criminosa.

O atomista Niels Bhor dissera a Oppenheimer:

Quando me surge uma idéia, surge igualmente a ideia de me suicidar.

Era porque estavam conscientes da sua responsabilidade de que os sábios reunidos de Estocolmo e em Kitzbhul constituíram uma comisão de salvação pública. A sua ação exerce-se atualmente no decorrer de conferências a favor do desarmamento a através de medidas de proteção da raça humana: determinação do ponto crítico de irradiação, poluição da atmosfera, evacuação dos desperdícios radioactivos e pôr em segredo toda descoberta perigosa.

Para tudo o que se refere á conquista do cosmos e a ciência médica, as suas interdições são já sem apelo e os Governos são obrigados a inclinar-se.

Dentro de alguns anos, os conjurados criarão uma espécie de O. N. U. especialmente encarregada do controle absoluto das descobertas científicas.

O perigo das doenças microbianas arrisca-se a precipitar o advento dessa internacional do saber para a qual já se murmura uma designação : a conjura do próximo milênio.

O fracasso da conferência dos quatro, em Paris, na qual os quatro grandes pouco se importaram com a paz devido a uma futilidade(o caso do espião americano Francis Power), deu uma nova prova da imcapacidade dos políticos para resolverem os grandes problemas.

A 15 de Setembro de 1961, Michel Gordey escrevia, em seis colunas num grande jornal diário da tarde:

Numa pequena cidade d Estado de Vermont, no nordeste dos Estados Unidos, desenrola-se actualmente uma diálogo secreto entre sábios e peritos de desarmamento, soviéticos e norte-americanos.

Michel Gordey relatava em seguida as ameaças provocadas pela intervenção dos sábios e continuava nestes termos:

Neste diálogo de surdos, em que de ambos os lados se enumeraram as armas de destruição maciça falando na negociação sempre possível , a melhoria sobre o desarmamento, verificada na conferência secreta russo-americana de Vermont, prova pelo menos que os dois supergrandes não estão dispostos a destruirem-se mútuamente nem precipitar o mundo no apocalipse atômico.

Essa conferência secreta realizou-se em Pugwash (Vermont). O escritor científico Lucien Barnier, um dos dois ou três franceses que conhecem a existência do conluio, revelou-o por meias palavras no Paris-Press, de 7 de Setembro de 1961, pagina 4:

A internacional dos sábios nasceu. Ela irá longe.

Adquiriu-se de tal forma o habito das petições de sábios contra os perigos das experiências atômicas que a última passou quase desapercebida.

Todavia, ela tem um imenso interesse, que não é principalmente devido ao facto de 800 sábios de 21 países nela terem posto a sua assinatura, ma sim por se encontrarem no meio deles supervedetas da ciência atômica russa: o Prêmio Nobel Igor Tamm e o célebre trânsfuga Pentecorvo.

Lucien Barnier prosseguia anunciando que a internacional dos sábios não deixaria exercer dentro em breve uma considerável pressão política sobre os E.U.A . e sobre a Rússia. Depois revelava que uma assembléia muito mais secreta reunira antecipadamente numa comissão restrita á altas personalidads científicas:

Ali se via o conselheiro científico dos Estados Unidos, Henry Kissinger, e V. F. Emelianov, chefe de fila dos atomistas russos, assim como o sábio britânico Sir Solly Zucherman, conselheiro científico do Ministério da Defesa da Grâ Bretanha...

Quase se pode dizer que a sua conferência foi clandestina. E todavia essa conferência pesará sem duvida muito mais no próximo futuro da humanidade do que as últimas conferências destas últimas semanas.

Muitos daqueles que, tendo descoberto o segredo, ainda não foram abordados, desconfiam de uma iniciativa que parece fazer uma seleção nos meios científicos internacionais, sem que se saiba em que critério se baseiam.

Embora se tenham mantido rigorosamente secretas, é possível imaginar as grandes linhas da carta constitucional elaborada em Kitzbuhl.

Eis a seguir quais seriam os pontos principais:

Manter secretas as descobertas científicas suceptíveis de servirem para fins militares ou de serem desviadas dos seus objectivos pacíficos;

Informar a opinião pública do perigo mortal das radiações;

Confiar aos sábios a responsabilidade das conferências de desarmamento, proíbir as experiências com armas nucleares e encontrar um meio eficaz de neutralizar is isótopos já libertados;

Introduzir na O.N.U uma comisão científica internacional permanente tendo como missão codificar tudo o que se relaciona com a saúde pública em todos os domínios;

Pôr a serviço da comunidade uma central militar cujo armamento seria concebido e mantido secreto pela conjura;

Estabelecer relações com os povos que possam existir sobre os planetas do sistema solar;



No fim de contas, essa tentativa atingiria antes do ano 2000 a substituição da O.N.U dos Governos nacionais por um Praesidium no qual as nações, cada vez mais reduzidas á função de regiões adminístrativas, apenas seriam representadas em razão directa de qualidade do seu potêncial científico e intelectual.


FONTE DE PESQUISA: ROBERT CHARROUX
"História Desconhecida dos Homens, desde há cem mil anos"
Trradução de Gina de Freitas
LIVRARIA BERTRAND

Fonte : http://rodrigoenok.blogspot.com/2011/09/as-descobertas-perigosas-e-o-controle.html?utm_source=feedburner&utm_medium=feed&utm_campaign=Feed%3A+blogspot%2FFjKMy+%28CONSPIRA%C3%87%C3%83O%29

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