segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Provas de guerra no Oriente Médio

Quem gosta de suspense é aconselhado ler este artigo, não irá se arrepender. Vamos tratar da guerra secreta que se trava desde os últimos dois anos no Oriente Médio, e que está agora emergindo de uma vez, para todo mundo ver.
Os “aparentes” atores principais desta peça trágica chamam-se Israel e Irã, mas os verdadeiros são os de sempre: norte americanos, russos e chineses. O resto do cast, os coadjuvantes, não são de menosprezar: Egito, Turquia, Síria formam realidades complexas, peças de manobra no tabuleiro do oriente médio.
O “camarote” tem os vidros fumê, ainda não dá para ver claramente quem está dirigindo o show, apesar de muitos crerem poder identificar nos grandes grupos de poder, os conglomerados econômicos e financeiros, os que de fato controlam o desenrolar da peça. O público pagante somos nós.
A questão “oficial” é nota: o Irã está tentando construir um sistema industrial que permita ao aparato militar de equipar-se com armas nucleares, e Israel não quer que isso aconteça, por óbvios motivos. A “não oficial” fala sempre da mesma coisa: petróleo, energia para o futuro da geração dos “irresponsáveis”, da qual nos fazemos parte, tanto é que o dinheiro que custeia tudo isto provém dos bolsos, direta ou indiretamente, dos “desligados” contribuintes do planeta.
Sabemos que o Irã, além de ser um país populoso com um enorme aparato militar, tem o território encravado naquela riquíssima região de mares subterrâneos de combustíveis, e suas fronteiras tocam Rússia, Turquia, Iraque, Arábia Saudita, Qatar, Emirados Árabes, Oman, Paquistão e Afeganistão. Ao ver tal lista de vizinhos podemos começar a entender a importância estratégica que o Irã tem no tabuleiro do xadrez no oriente médio, e não só disso.
O verdadeiro perigo que o Irã representa, nesta lógica que estou apresentando, é que, em sendo a maior potência militar ativa naquela região, fora Israel, pode a qualquer momento bloquear o tráfego marinho no estreito de Hormuz, no Golfo Pérsico, impedindo a qualquer navio o recebimento e o transporte do petróleo que sai dos depósitos dos países árabes que fornecem o bloco ocidental dos americanos e dos europeus, deixando os primeiros reféns do combustível venezuelano de Chavez, e os segundos do petróleo e do gás russos, que seriam garantidos através da fronteira natural do Mar Cáspio, que une o Irã à ex URSS.
Se isso acontecesse, seria uma revolução tal que de imediato provocaria uma debàcle das democracias atlânticas e mediterrâneas, dividindo o mundo em dois: os que tem energia, e os que devem comprá-la. Nesta simples equação reside o verdadeiro motivo de tudo que vemos desenrolando-se naquela região.
Mas vamos dar uma olhada ao tabuleiro, e ver a posição de cada peça. A Rússia controla o mercado do gás na Europa, mas não o do petróleo, em mãos dos Países árabes aliados aos Estados Unidos, encabeçados pela Arábia Saudita. Junto com a China escolheram o Irã como posto avançado na região, fornecendo a esta Republica Islâmica armas, dinheiro, aparatos técnicos e conhecimentos científico-militares. É assim faz tempo, mas dois anos atrás algo mudou: um avião com cinco “técnicos nucleares” russos, em missão como “treinadores” dos iranianos, explodiu “casualmente” antes de aterrissar, matando todos.
Nos meses seguintes, outros tantos engenheiros nucleares iranianos – os que tinham sido treinado pelo russos – também morreram, alguns “casualmente”, outros nem tanto. As fábricas onde o programa nuclear iraniano era desenvolvido começaram a ser alvo do serviço secreto israelense, o Mossad. Antes intervieram através de uma nova geração de vírus eletrônicos que desestabilizou todo o aparato da tecnologia nuclear dos Ayatollah, reduzindo-o de um terço, de fato atrasando o cronograma dos islâmicos.
A este ataque cibernético seguiu um bem mais “normal”, com a explosão de uma base de mísseis próxima a Teheran e, na semana passada, de uma fábrica de ogivas. Os dois países, Irã e Israel, começaram a acusar-se reciprocamente, um invocando a suposta intenção do outro em destruí-lo. Neste impasse, a diplomacia internacional tentou, e ainda está tentando, forçar os iranianos a desistir do programa nuclear com sanções econômicas duríssimas, mas que até agora não tiveram êxito nenhum, se não o de cristalizar as posições da Rússia e China, em favor dos xiitas iranianos.
Os americanos, então, decidiram “meter a mão na massa”, e começaram a enviar material bélico à Israel, secretamente, para ser usado em solo iraniano: os “drones”, aviões sem pilotos, invisíveis aos radares, equipados com câmeras e bombas de precisão. Evidentemente o governo americano sempre negou tal feito, mas ante ontem (4 de dezembro) os iranianos abateram um desse exemplares de última geração, os mísseis Rq-170 Sentinel, hiper-tecnológicos UAN (Unmanned Aereal Vehicle), e a farsa acabou. Os protestos russos se levantaram de imediato, e deram guarita à decisão de manter navios de guerra em frente ao litoral sírio, outra “trincheira” dos ex-soviéticos. É noticia de hoje, porém, que os americanos não se deixaram intimidar, e mandaram os navios de guerra estacionados no Mar Vermelho, através do Canal de Suez, no Mediterrâneo, em direção à Síria.
Em breve teremos, talvez, as duas potências mundiais uma em frente à outra, como antigamente. Neste quadro preocupante o Egito se encarrega de fornecer mais motivos de suspense. As recentes eleições mostraram um novo equilíbrio do poder, em formação na terra das pirâmides. O 40% dos votantes elegeram o Partido Islâmico (moderado) como representante, e outro 20% deram a própria preferência ao partido dos Salafitas, fundamentalistas islâmicos, inimigos mortais dos hebreus. O governo que será em breve formado será totalmente contrário à política de “boa
vizinhança” com Israel, siglada em Camp David nos anos 80 e mantida nas últimas décadas pelo governo precedente de Hosni Mubarak.Para complicar ainda mais a situação a potentíssima Turquia, desde sempre “barreira” ocidental em terras islâmicas, mudou de opinião, e entrou em conflito diplomático com o governo ultra-conservador de “Bibi” Nethaniau, ameaçando romper os acordos comerciais e militares.
Eis que os três lados do triângulo no qual Israel está encravada, são agora definidos: Egito, Turquia, Síria e Irã tem tudo para fornecer preocupações de sobra aos israelenses, e aos ocidentais que financiam e sustentam o poderio militar dos hebreus na região. Estes, de fato, querem mostrar que sabem responder à altura, numa “queda de braço” que não poderá ajudar algum processo de paz no Oriente Médio.
Aparentemente, então, a situação é muito preocupante, e de fato o é. Mas tem algo mais. A nave espacial que desceu, em janeiro passado, sobre o templo maior dos cristãos, hebreus e muçulmanos, foi mensageira de um recado de Yahweh/Allah: não mexam onde não devem, o momento agora é meu, não mais de vocês. Os governos russos e americanos, que há muitos anos têm relacionamentos constantes com expoentes de outras civilizações extraterrestres, sabem com quem estão tratando, conhecem a determinação e o poderio tecnológico dos nossos irmãos “de fora”, e os temem.
A verdadeira guerra não é nas dunas do deserto da África, mas na matriz quântica de Javeh, de Jesus e Sai Baba. E ali que se enfrentam o exército da luz e o das trevas. E a batalha final, o Armagedon, já tem um êxito predeterminado.
Podemos dormir em paz, se esta for a vontade do Pai. Se for outra, o saberemos em breve.
Roberto Numa
Grupo Atlan Itália

Fonte : http://www.orbum.org/provas-de-guerra-no-oriente-medio

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