segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

A evolução é morrer?







Quando eu passo os olhos pelo mundo virtual as vezes me dá vontade de desistir de tudo, já que invariavelmente os assuntos sempre se repetem, sempre são os mesmos, é a política, é a economia, são as guerras, é o medo, é o ódio, é o racismo e por aí vai...mas o essencial fica relegado ao esquecimento e pelas mais diversas razões ninguém diz, penso que seja por ignorância ancestral, pelo esquecimento da sua própria origem, e pelo aculturamento propositado das coisas perceptíveis e palpáveis que somos obrigados a repetir para fazermos parte de algum grupo de identificação, de qualquer modo tudo isso se explica, pois foram nada menos que dois mil e poucos anos de história conhecida e de lavagem cerebral, senão mais, com certeza.


As pessoas ficam a se digladiar e a emitir as suas opiniões do que seria melhor, opiniões sobre os seus pontos de vista, sempre de forma que prevaleça o monopólio da sua "verdade" da sua "cultura" que nada mais é que uma forma muito particular de perceber o mundo, considerando é claro o "aculturamento" que já mencionei. Afinal o que há de original na "cultura" que se dissimina a tanto tempo e que muitos repetem como se os conceitos fossem uma verdade absoluta? Cultura essa que possivelmente pode estar eivada de conhecimentos que só servem para criar os resultados de quem as criou. E muitas vezes essas pessoas não se permitem sequer desconfiar, de tão hipnotizadas que estão que vivem um sonho. É duro dizer isso, eu sei. Mas como não dar-se conta quando inevitavelmente a morte nos espreita? Quando está tão próxima, e vivemos como se nunca iremos morrer, e apenas vemos nos outros essa possibilidade?


Vivemos hipocritamente num mundo de faz-de-conta e acreditamos em um deus de faz-de-conta e que invariavelmente sempre se justifica pelas crenças, pelos dogmas de alguma religião, vemos tantos outros a professarem a sua fé em outros deuses de faz-de-conta, e na medida em que exteriorizamos essas idéias e nelas acreditamos acabamos por fechar o círculo da ignorância, isto é a prisão psicológica do espírito. A "cultura" e as religiões são estratégias para fazer com que o ser humano permaneça em um estado de letargia, sonolência e escravidão com apenas um único propósito a "evolução" que necessariamente não leva a nenhum lugar, exceto ao eterno aprisionamento do espírtio cravado em um corpo débil e imperfeito, se assim não fosse jamais morreríamos. E há alguém que diga que isso é evolução, são os desígneos da natureza, da natureza humana. Pura falácia.


Depois de tudo o que foi dito. Qual a solução?


Pense só por um momento de forma sincera. Sinta por um só momento. Quem tu eras antes de existir nesse mundo?


Se a resposta for um "eu não sei". Pelo menos tu sabe que é um ignorante a cerca de si mesmo e esse é o primeiro passo a ser dado.

Tibiriçá

Via http://prezadocarapalida.blogspot.com.br

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