quarta-feira, 6 de março de 2013

SINGULARIDADE: FICÇÃO CIENTÍFICA OU REALIDADE?

 

Referência: Daily.Galaxy.com
Nós não somos Gadgets, 25 de janeiro de 2013


"Parece provável que com a tecnologia que temos hoje, em um futuro próximo poderemos criar criaturas que superem os humanos em todas a suas dimensões, tanto intelectual como criativamente. Mas até lá, tal singularidade, é tão inimaginável como um paquiderme cantando ópera."


A Singularidade é uma idéia apocalíptica, proposta originalmente por John von Neumann, um dos inventores da computação digital, e elucubrada por figuras conhecidas como Ray Kurzweil e o grande escritor de ficção científica Vernor Vinge.

"A Singularidade" é vista por alguns como o ponto final de nossa cultura atual, onde a evolução cada vez acelera mais a tecnologia até que finalmente nos alcança e transforma tudo. "Ela" tem sido representada de todas as formas, desde o fim de toda vida até o começo de uma era utópica, que  poderá ser reconhecida como o final da maioria das crenças religiosas.

Porém as definições da Singularidade são tão variadas como as fantasias das pessoas sobre o futuro, por uma razão muito óbvia, a maioria coincide no ponto em que a inteligência artificial (IA) será o ponto de inflexão. Uma vez que a IA seja um pouquinho mais inteligente que nós, seremos capazes de aprender mais rápido e simplesmente nunca estaremos a sua altura. Isto, em termos evolutivos, nos converterá em seres completamente obsoletos.

Os livros sobre a Singularidade são tão comuns agora no departamento de ciências da computação como as imagens do ‘Arrebatamento’ em uma livraria evangélica, comenta o informático e visionário Jaron Lanier, em seu novo manifesto. Existem muitas versões da fantasia da Singularidade. Existe uma que Marvin Minsky, do MIT, utilizava para contár-la na década de 1980:

"Um dia não muito longe, talvez a 20 ou 30 anos no século XXI, os computadores e os robôs serão capazes de construir cópias de si mesmos, e estas cópias serão um pouco melhor que as originais, devido a um software mais inteligente. A segunda geração de robôs, continuará, haverá uma terceira em menos tempo, dada as melhorias sobre a primeira geração."

"O processo se repetirá. As gerações sucessivas serão cada vez mais inteligentes e aparecerão cada vez mais rápido. A gente pode pensar que tem o controle, até que um belo dia, o ritmo de melhora dos robôs aumente tão rápido que os robôs superinteligentes cheguem a governar a Terra".

Em algumas versões da historia, escreve Lanier em “We Are Not Gadgets”, a Internet se enche de vida e reúne todas as máquinas conectadas à rede em um exército que controla os assuntos do planeta. Os humanos então, poderiam desfrutar a imortalidade dentro de uma realidade virtual, “já que o cérebro global seria tão grande que lhe seria absolutamente fácil acolher todas as nossas consciências durante a eternidade."

Pode ser verdade, acrescenta Lanier, que em alguma parte do vasto cosmos, formas mais elevadas de consciência surjam inevitavelmente, até que o universo inteiro se converta em um cerebro, ou algo nesse estilo.

Mesmo em escalas muito menores de milhões ou mesmo milhares de anos, continua Lanier, "é mais emocionante imaginar que a humanidade evoluciona até um estado mais maravilhoso do que atualmente se pode articular. As únicas alternativas a isto seriam a extinção ou um aborrecido extase, o que seria um pouco decepcionante e triste, por isso espero que a transcendência da condição humana seja tal como agora a entendemos. "

Se você crê que a singularidade chegará, poderia deixar de projetar tecnologias para servir os seres humanos, conclui Lanier, e em vez disso se preparar para os grandes eventos que trazem a Singularidade, contudo, assumindo que as pessoas morrem fisicamente e são carregadas em um computador e permanecem conscientes, ou que as pessoas simplesmente são aniquilados em um instante por um super-imperceptível para assumir a Terra. O arrebatamento e a Singularidade possuem uma coisa em comum: eles nunca poderão ser vistos pelos vivos.

"Qualquer tecnologia suficientemente avançada é indistinguível da magia”. Se você verificar o recente documentário de Wolens Doug, "The Singularity"(abaixo), a primeira coisa que você vê é a citação de Arthur C. Clarke. Preparado para os 75 minutos que se seguem, com um elenco verdadeiramente impressionante de cientistas, futurólogos e os filósofos discutem a incerteza do que o futuro reserva para a humanidade e para alguns, que argumentam que Ray Kurzweil está completamente errado. 


Fonte: http://bitnavegante.blogspot.com.br/2013/01/singularidad-ciencia-ficcion-o-realidad.html

visto em : http://imensidaodossentidos.blogspot.com.br/2013/02/singularidade-ficcao-cientifica-ou.html

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