quinta-feira, 25 de julho de 2013

Lua cheia reduz risco de morte em cirurgias cardíacas, diz estudo


Lua cheia reduz risco de morte em cirurgias cardíacas, diz estudo NASA/Sean Smith/Divulgação
Leis de Newton não explicam suposto efeito da Lua sobre corpos pequenosFoto: NASA/Sean Smith / Divulgaçã











Pacientes que tenham se submetido à cirurgia e dissecção da aorta durante a Lua cheia correm menos riscos de morrer, sugere um estudo realizado no Hospital de Rhode Island, nos Estados Unidos, e publicado recentemente.
Como se não bastasse esse poder aparentemente esotérico de proteger corações, a Lua, nos dias em que se oferece em toda a sua redondeza nos nossos céus, ainda reduz o tempo de internação desses pacientes: uma média de 10 dias, contra cerca de duas semanas nos demais períodos do mês. Para fechar o balaio das excentricidades lunares, se curaram ainda mais rápido os pacientes masculinos sujeitos a uma cirurgia cardíaca adicional.
Apesar te terem encontrado um nexo causal significativo, os pesquisadores reconhecem que a explicação para o fenômeno permanece misteriosa. Em 1989, o estudo de 1.437 casos associou a influência do ciclo lunar com a incidência de problemas cardíacos na sala de emergência. O maior número de mortes foi registrado durante o primeiro e o último quartos lunares. Dados coletados entre 1999 e 2001 mostraram uma incidência maior de problemas coronários agudos em dias de Lua Nova.
É sabido que a existência de marés altas e baixas se deve ao efeito gravitacional da Lua. Alguns autores têm postulado que esse fenômeno também serve para explicar o aumento de hemorragias intracranianas durante o período de Lua Nova.
Ainda assim, apesar da força gravitacional exercida pela Lua nos oceanos ser intensa o bastante para criar marés, estima-se que o seu efeito em corpos menores, como os de seres humanos, é muito pequeno de acordo com as Leis de Newton e, portanto, ainda pouco compreendido.
- É possível que as explicações já investigadas para aneurismas intracranianos e frequência de enfartos possam se aplicar à cirurgia cardíaca. O efeito estressante da intervenção cirúrgica poderia ser mais perigoso dentro de uma fase específica do ciclo lunar devido ao comportamento alterado da doença observado durante a dissecção da aorta. Entretanto, os verdadeiros mecanismos subjacentes permanecem esquivos - afirmam os pesquisadores.

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