As cidades fechadas na Rússia são muitas e abrigam cerca de 1,4 milhões de russos, em seu interior. Estas pessoas não podem fazer contato com o mundo externo, não podem acessar a internet, não podem sair da cidade, bem como ninguém pode entrar nelas.
Todos que nascem nas cidades fechadas russas, ali permanecem até sua morte. Estas cidades foram fechadas durante o regime de Stálin e alguns de seus sucessores, enquanto a Rússia ainda era parte da União Soviética.
Porém, de nada adiantou a queda do muro de Berlim e o fim da União Soviética. Pois as cidades continuaram com acesso restrito a militares e pessoas que já residiam lá. O que eles escondem nestas cidades?
Pois bem, isso é um mistério tão grande quanto o motivo pelo qual precisam de 1,4 milhões de pessoas morando nelas para controlar o que quer que seja, que habita no interior das cidades proibidas.
Estas cidades são cercadas por arames farpados, alguns campos onde há minas terrestres, milhares de guaritas militares e – ainda – vigilância aérea. Ou seja, até mesmo sobrevoar estas cidades é proibido.
As pessoas que lá vivem não fazem contato com o exterior e, quem é de fora, não tem permissão para adentrar as cidades, exceto se forem acompanhados por militares e, claro, um documento especificando o motivo pelo qual a pessoa está indo lá.
Ainda assim, não é nada fácil conseguir estes documentos. Pois, em geral, eles são concedidos apenas a importantes cientistas e pesquisadores. Mas, mesmo estas pessoas – por vezes – acabam recusando-se a entrar em qualquer uma das 15 cidades fechadas.
Isso se dá pelo motivo de que muitos cientistas que adentraram as cidades (mesmo com o documento), acabaram não voltando nunca mais. O que teriam eles encontrado? O que acontece nas cidades fechadas? Bem, isso é o que todo mundo quer saber.
O que tem dentro das cidades fechadas?
Muito se especula sobre o que há dentro das cidades fechadas, principalmente pelo fato de que mais de um milhão de pessoas vivem lá, sem nenhum tipo de contato com o mundo.
Sendo que, para alimentar estas pessoas, o governo russo despende um grande gasto mensal, a fim de levar comida, e outras coisas para as tais cidades. Afinal, porque não liberar esses habitantes? Porque os proibir de sair da cidade?
O governo russo alega, com veemência que estes “não são prisioneiros, porém não podem sair da cidade, por uma questão de segurança nacional”.
E isso é tudo que se sabe, da parte oficial que envolve esse mistério todo. Mas, é claro, sempre há as teorias para preencher os locais que as autoridades deixam em aberto, e estas não economizam na hora de propor o que há dentro das cidades.
Talvez a teoria que mais ganhou força no território russo, bem como toda a Europa, seja a de um cientista que ganhou os documentos para acessar a área, conheceu-a e – segundo ele – teve de “fingir que não tinha notado as coisas estranhas”, para que não se tornasse mais um cativo, no local.
Obviamente a identidade deste cientista não foi divulgada e, atualmente, ele vive sob um rígido programa de proteção a testemunha da polícia política da Alemanha e tem sua vida garantida pela organização das nações unidas (ONU).
Segundo o homem – que na época ainda era um jovem rapaz – ele pode notar em algumas cidades um nível altíssimo de radiação. Porém, era diferente de tudo que ele já havia visto.
Pois, como bem sabemos, níveis altos de radiação podem matar as pessoas. Porém, não era exatamente o que aconteceu ali. As pessoas continuavam vivas, trabalhando nas bases militares e nas usinas nucleares, que segundo o cientista, estão dentro de todas as cidades.
Além disso, ele alegou ter notado alguns homens muito mais fortes que o normal, soldados com capacidades inacreditáveis, como a de tomar vários tiros e continuar lutando como se nada tivesse ocorrido.
O cientista, que é conhecido popularmente pelo codinome de “Sasha”, disse que viu tudo, mas guardou para si, fingiu não estar interessado, cumpriu sua missão (realizar um teste, em uma usina nuclear) e saiu de lá, rapidamente.
Sasha lamenta não ter conseguido trazer muitas provas (além de sua roupa carregada de radiação) do local, mas disse que temeu por sua vida. Pois tudo parecia ser muito confidencial.
Como Sasha resistiu a exposição de 11 horas em um nível de radiação tão alto, também é um mistério. Pois o nível de radioatividade encontrada em sua roupa era 600 vezes maior do que o corpo humano aguentaria, por uma hora.
Dessa forma, o que acontece dentro das cidades fechadas ainda permanece nas cidades fechadas.
Via http://guiacurioso.com/2015/06/o-misterio-das-cidades-fechadas/
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