A capa de gelo e neve que cobre a Gronelândia derreteu este mês numa área particularmente grande da ilha, naquele que é um fenómeno já considerado pelos cientistas como “extraordinário”. A área sem gelo da ilha saltou de 40% para 97% em apenas quatro dias.
Em três décadas de observação por satélite, esta é a primeira vez que este degelo acontece numa área tão grande daquele território autónomo dinamarquês, indica a NASA.
Apesar de cerca de metade da área gelada da Gronelândia normalmente derreter durante os meses de Verão, a velocidade e a escala em que isso ocorreu este ano surpreendeu os cientistas, que já descreveram o fenómeno como “extraordinário”, relata a BBC.
Até ao momento a mais extensa área de degelo observada nas últimas três décadas rondava os 55% da ilha.
Sabe-se, porém, que em 1889 houve um degelo na zona mais alta e gélida da ilha, tal como aconteceu este ano.
A NASA confirmou que a capa de gelo que cobre a Gronelândia, desde as suas bordas mais finas até à grossa camada do centro, com quase três quilómetros de espessura, foram este ano alvo de degelo à superfície.
“Quando vemos degelo em zonas que não tínhamos visto antes, pelo menos durante um longo período de tempo, isso faz-nos questionar o que é que se está a passar”, disse o cientista chefe da NASA, Waleed Abdalati. “É um grande sinal, cujo significado só conseguiremos entender nos próximos anos”, disse, citado pela BBC.
Abdalati esclareceu que ainda não é possível determinar se este é um fenómeno natural, embora raro, ou se este degelo se fica a dever ao aquecimento global provocado pelo Homem.
Esta notícia vem a público apenas alguns dias depois de a NASA ter publicado imagens recolhidas por satélite em que se vê um icebergue com o dobro do tamanho de Manhattan a desprender-se da Gronelândia.
Apesar de cerca de metade da área gelada da Gronelândia normalmente derreter durante os meses de Verão, a velocidade e a escala em que isso ocorreu este ano surpreendeu os cientistas, que já descreveram o fenómeno como “extraordinário”, relata a BBC.
Até ao momento a mais extensa área de degelo observada nas últimas três décadas rondava os 55% da ilha.
Sabe-se, porém, que em 1889 houve um degelo na zona mais alta e gélida da ilha, tal como aconteceu este ano.
A NASA confirmou que a capa de gelo que cobre a Gronelândia, desde as suas bordas mais finas até à grossa camada do centro, com quase três quilómetros de espessura, foram este ano alvo de degelo à superfície.
“Quando vemos degelo em zonas que não tínhamos visto antes, pelo menos durante um longo período de tempo, isso faz-nos questionar o que é que se está a passar”, disse o cientista chefe da NASA, Waleed Abdalati. “É um grande sinal, cujo significado só conseguiremos entender nos próximos anos”, disse, citado pela BBC.
Abdalati esclareceu que ainda não é possível determinar se este é um fenómeno natural, embora raro, ou se este degelo se fica a dever ao aquecimento global provocado pelo Homem.
Esta notícia vem a público apenas alguns dias depois de a NASA ter publicado imagens recolhidas por satélite em que se vê um icebergue com o dobro do tamanho de Manhattan a desprender-se da Gronelândia.
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