quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Akhenaton e Moisés



Pouco tempo depois de que desaparecesse o faró que adorava a um só Deus, Akhenaton, em 1344 a.C., sua capital, agora conhecida como Tell el-Armana, foi desalojada pelo futuro faraó Aï, que reinaría pouco depois de Tutankamon.Os egípcios de Aket-Aton que foram expulsos à Canãa, província situada a dez dias de marcha desde o vale do Nilo, não se chamavam hebreus senão «yahuds» (adoradores do Faró), que fundaram mais tarde o reino de Yahuda (Judeia). A partir desta comparação, Messod e Roger Sabbah decifraram o Gênesis, que reproduz ponto por ponto a cosmogonia grega. Abraão, Sarah, Isaac, Rebeca, Jacob, Israel ocultam nomes e títulos da realeza egípcia. Com a Bíblia em mãos, os autores de Les secrets de l’Exode identificam a Aarão como o faraó Hormhed. Moisés era na realidade o general egípcio Mose (Ramesu) que se converteria depois em Ramsés I e Josué, «servidor de Moisés», seu primogênito. Ambos compartem os mesmos símbolos (a serpente o bastão, os chifres e os raios) e um mesmo destino, o de servir de acompanhantes aos dissidentes através do deserto.
Akhenaton não era outro que Abraão: a Bíblia, ao falar de Abraão, respeita a ordem cronológica da vida do faraó monoteísta e reflete sua biografía (su sacrifício, a ruptura com p politeísmo, a destruição dos ídolos, a separação política e religiosa entre ele e seu pai, as intrigas entre suas esposas) em perfeita sintonia com a egiptología.
Assim se explicaria que não tenham descoberto em ieroglífos egípcios testemunhos de um povo que viveu 430 anos no Egíto – 210 como escravos – sob distintos faraós. Também se aclararía como os expulsos puderam se instalar em Canãa, administrada pelo Egito ao longo de toda sua história, sem que a autoridade faraônica reagisse. E sobre tudo, como um povo tão impregnado pela sabedoria do Egito pôde desaparecer tão misteriosamente, sem deixar rastro, nem nas tumbas nem nos templos.
Que a Bíblia podia ser estudada como elemento da egiptología e no sentido inverso já era adivinhado pelo pai desta ciência, Jean-François Champollion: «O conhecimento real do antigo Egito interessa igualmente aos estudos bíblicos e a crítica sacra obterá numerosos esclarecimentos».
Sigmund Freud, fascinado por Moisés, teve um presentimento ainda mais acertivo. Assegurava que de ser milionário, financiaria as excavações arqueológicas em Tell el-Armana, a antiga Aket-Aton. «Gostaria de me aventurar nesta conclusão: se Moisés foi egípcio, se transmitiu sua própria religião aos judeus, foi a de Akhenaton, a religião de Aton». Inclusive comparando o Hino a Aton com o salmo 140 da Biblia . A título de exemplo vejamos uma tábua onde se apontam algumas semelhanças entre a Bíblia e Akhenaton ;estas passagens estão extraidas de dois textos: O da Bíblia se refere à tradução da Escola Bíblica de Jerusalém (París , editions du cerf 1961, Págs. 754-58) e o de Akhenaton se encontra na obra de François Daumas, La civilización de l’Egipte Phareonique, París , Arthaud 1965, Págs. 322-25.

Akhenaton:
Todo país extrangeiro, por longe que esteja,o faz viver
Colocaste o Nilo no céu que para eles chega
Forma as correntes de água sobre as montanhas como o verde mar.
Para regar seus campos e territórios
Desde a alba , desde que tú ascendes pelo horizonte,
A humanidade está alerta e alçada sobre seus pés
O universo inteiro se entrega a seu trabalho.
Os barcos descendem e remontam a corrente
Que numerosas são as coisas que criastes.
Homens, rebanhos, feras selvagens
Tudo o que está sobre a tierra e caminha por seu pé
O que voa nas alturas com as asas abertas
Colocastes a cada homem em seu lugar e lhe proporcionaste o necessário.
Cada umo têm para comer e sua vida está predeterminada.
Tú, não cesas de alentar para que as criaturas vivam.
Moisés:
As águas correm pelas montanhas, descendem aos vales.
Para o lugar que tú fixaste. Fazes brotar fontes nos barrancos.
Elas perfuram o centro das cordilheiras .
Desde tuas altas câmaras alimentas as montanhas.
A terra se sacia con o líquido de teu céu.
Sai o sol.
Sai o homem de seu trabalho,
Trabalha até à noite,
Que numerosas são suas obras,
Yahvé pequenos e grandes animais são movidos por ti, por ti os barcos passeiam.
Todos esperam de ti.
Que lhes dês seu tempo e sua comida
Tú lhes dás, eles recebem
Tú abres a mão , eles se saciam
Tú escondes teu rosto, eles se espantam
Tú retiras teu alento, eles expiram
Tú envías teu alento
eles são criados
Tú renovas a face da terra.

Gervásio Fornier, Catedrático de geografía crítica e histórica da idade antiga na Universidade Central escreveu em 1906 uma magnífica obra titulada “Geografía crítica e histórica da idade antiga” onde argumenta que a famosa frase Bíblica “Dirás aos filhos de Israel , QUE EU SOU O QUE SOU E O QUE É ME HÁ ENVIADO A VÓS “(ÊXODO, Cáp. III , V 14 e 15), nos lembra a frase escrita na lápide do templo de Sais que diz “EU SOU TUDO O QUE JÁ FOI , É E SERÁ E NINGUÉM DESCOBRIU AINDA O VÉU QUE ME COBRE”, ademais destas existem outras similares com inscrições dedicadas a Ptah, Rá, Ammon , Osíris e outras divinidades.

Fonte: veritas-boss; http://caminhoalternativo.wordpress.com

Nenhum comentário:

Postar um comentário